Foram encontradas mais de 22 Apple Retail Stores falsas na China — uma em especial que impõe até respeito. Mas se engana quem pensa que a Apple enfrenta esse tipo de problema somente na Ásia.
No mês passado a gigante de Cupertino processou duas lojas que vendiam produtos e acessórios de procedência duvidosa com o logo da Maçã. Ambas as lojas, Apple Story e Fun House, ficam localizadas no Flushing, bairro de Nova York (Queens).
De acordo com a Reuters, a Apple solicitou que o processo corresse em segredo até que a apreensão fosse feita, porém, um juiz requisitou os registros judiciais a pedido da agência.
O processo traz informações interessantes. Um exemplo? Durante várias semanas a Apple enviou representantes para as duas lojas, comprando cases de iPod, iPhone e iPad, além de fones de ouvido estéreo. As embalagens traziam o logo da Maçã e eram quase duplicatas exatas dos produtos de Cupertino.
No dia 27 de julho foram executados mandados de apreensão, permitindo que a empresa fizesse uma varredura de bens em ambas as lojas. O juiz Kiyo Matsumoto também concedeu um pedido de liminar contra a venda deles.

A Apple solicitou a alteração do nome “Apple Story”, mas Matsumoto ainda não avaliou o pedido. Ainda segundo o relatório, a Maçã também está buscando uma lista com todos os clientes que compraram e/ou venderam os produtos falsificados, uma ordem judicial para destruir tudo que foi apreendido além de danos materiais.
Ambas as lojas são de propriedade de Janie Po Chiang. O gerente da Fun Zone, Jimmy Kwok, foi nomeado como corréu no processo. Os registros do tribunal indicam que as partes estão “caminhando para um acordo”. Cinquenta indivíduos não-revelados e outras empresas também estão incluídas no processo, indicando que a Apple está de olho nos falsificadores.
Será que a Apple Story também vai passar a se chamar Smart Store?
[via AppleInsider]