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Chefe da Mozilla comenta rápidos lançamentos do Firefox: “Não existe almoço grátis”

Mitchell Baker, chefe da Mozilla

Mitchell Baker, chefe da MozillaNeste ano, como muitos de vocês devem ter observado, a Mozilla adotou o caminho do Google no que tange à periodicidade de lançamentos do Firefox — agora numa média de uma nova versão a cada seis semanas. Basta ver os últimos vários artigos recentes que publicamos sobre ele [1, 2, 3, 4, 5, 6, 7], e olha que não cobrimos tudo.

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Mas, como nada na vida agrada a gregos e troianos, Mitchell Baker, chefe da Mozilla, resolveu vir a público tratar do assunto. Para ela é certo que ainda é preciso melhorar o processo de liberação e distribuição de novas versões — o que é um problema muito grande principalmente em empresas —, mas ela acredita que estão indo no caminho certo.

“Se você quer que o navegador seja a interface para a internet, nós precisamos torná-lo mais parecido com a internet”, explica ela. “Isso significa entregar capacidades assim que elas estiverem prontas. Isso significa um processo de lançamentos mais rápidos. Se não fizermos algo assim, então o browser se torna um fator limitador no que a internet pode fazer.”

Segundo pudemos observar pelas palavras de Baker, a Mozilla não tem planos de alterar esse processo: “Não existe almoço grátis. […] Sei que essa não é a melhor resposta, e não é uma promessa de que poderemos atender às necessidades de todos perfeitamente. Apesar disso, eu acredito que o processo de liberações rápidas é o caminho certo.”

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Pessoalmente, eu adoro esse modelo e não vejo grandes preocupações nele. Nem mesmo add-ons têm sido muito afetados por isso, já que mesmo com novas versões chegando mais frequentemente não são em todas que a arquitetura do navegador muda a ponto de quebrar plugins ou coisas do tipo. As novidades são mais pontuais, permitindo que possamos estar sempre atualizados em vez de aguardar meses ou até mais de um ano até a chegada de uma nova versão completamente mexida.

Pouco importa se até o meio do ano que vem o Firefox supostamente já estará na sua 16ª versão. É preciso mudar o paradigma dessas numerações, e o Google mandou bem ao dar o pontapé inicial nisso.

[via CNET News]

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