Você pode dizer o que quiser de jogos de smartphones e tablets, falar que eles são meros passatempos, que são superficiais, que são tolos, mas não pode negar uma coisa: eles dão dinheiro. E como pecúnia não é problema, mas sim solução, os desenvolvedores de games estão de olho nesse mercado que vem crescendo com força graças à popularidade de lojas de apps.
No melhor estilo “vamos invadir sua praia”, a Tokyo Game Show, maior feira japonesa de games, foi tomada por iGadgets, Androids (inclusive Xperias Play) e smartphones japoneses, conforme conta o Game|Life. Esses aparelhinhos, que antes ficavam na periferia dos grandes consoles, relegados a um cantinho do evento, neste ano simplesmente dominaram o espaço central.
Só que a fronteira final para esse setor do mercado de entretenimento eletrônico ainda precisa ser conquistada: os jogadores hardcore (se você tiver sentido um calafrio ao ler o título deste post, então está nesse grupo). Conquistar milhões e milhões de fãs pareceu fácil para Angry Birds porque é muito mais prático comprar um jogo de US$1 em um aparelho que é usado para vários fins do que, digamos, investir algo da ordem de US$350 em uma máquina que fica acorrentada à sua TV, em casa, e serve praticamente só para rodar jogos que custam US$60 cada.
Se a resposta das tradicionais empresas japonesas criadoras de jogos for nos encher de Vanilles e afins em megaproduções que levam uma década para sair do papel e nem chegam aos pés de clássicos da era de ouro dos games Made In Japan… sinto muito, mas Game Over.
[via MacStories | imagem: Game|Life]