editoras vs. Apple está longe de terminar. Algumas publicações, como o Financial Times, ameaçaram sair caso as negociações com a Maçã não avançassem e, de fato, saíram, criando suas próprias soluções em HTML5 (web apps). Já outras preferem bater de frente com a gigante de Cupertino, e é exatamente isso que está acontecendo com os principais jornais da França.
Essa história deDe acordo com a Reuters, oito veículos franceses — incluindo o Le Figaro e o diário esportivo l’EQUIPE — se juntaram para negociar com a Apple, em um claro movimento para ganhar força e poder negociar de igual pra igual, já que, segundo palavras de Pascale Pouquet, executivo do Le Figaro, no mundo da internet, Apple, Google e Facebook são muito poderosos, muito mais fortes que as editoras. O motivo da “briga”? O mesmo de sempre: os 30% de comissão da Maçã, que continuam gerando insatisfação.
Sem as desejadas concessões, as editoras não irão vender suas revistas/jornais digitais através da novo recurso do iOS, a Newsstand. Além disso, as publicações francesas criaram sua própria banca virtual e pretendem investir somente nela caso a Apple não ceda. Ainda segundo Pouquet, as editoras precisam estar preparadas para ter perdas nas vendas se não chegarem a um acordo com a Maçã. “Às vezes, é melhor cortar fora um dedo do que perder o braço inteiro”, afirmou o executivo.
Saindo de Cupertino e indo para Mountain View, as editoras já teriam firmado acordos com o Google para disponibilizar seus conteúdos no Android. Diferentemente da Apple, o Google negociou com as editoras cobrando uma comissão de 10% sobre as vendas e permitindo que elas tenham controle sobre preços e coleta de dados dos clientes.
Do outro lado, a Apple tem sido firme em sua postura no que diz respeito à comissão de 30% — padrão em todo tipo de conteúdo da App Store. Além disso, ela insiste em deixar nas mãos do usuário o controle das informações pessoais — se são ou não partilhadas com as editoras. O que vocês preferem?
[via MacRumors, The Inquirer]