Depois do “furo” que o Gizmodo Brasil deu no começo do mês, agora o caderno de Economia do iG afirma que a unidade da Foxconn em Jundiaí (SP) já estaria de fato produzindo lotes experimentais de iPhones 4.
Até o momento cerca de 2 mil unidades do aparelho já teriam sido fabricadas — número bem pequeno, se considerarmos que a Apple vendeu 4 milhões de iPhones 4S apenas no seu primeiro final de semana. E é isso mesmo que vocês leram: a Foxconn do Brasil por enquanto ficaria encarregada apenas de iPhones 4 — possivelmente os novos modelos de 8GB que agora custam US$100 nos Estados Unidos, dentro de contratos de dois anos com operadoras.
A produção inicial está servindo como teste para a operação em larga escala, que a Foxconn pretende iniciar nas próximas semanas, a fim de conseguir atender, ao menos em parte, o mercado brasileiro para o Natal. Por conta disso, a empresa quer inaugurar oficialmente a fábrica de Jundiaí até meados do próximo mês com a presença da presidente Dilma Rousseff. A data para o início “oficial” das operações na unidade está condicionada à agenda da presidente, que ainda não confirmou quando estará disponível para para participar da cerimônia.
A Foxconn não só nega a existência dessa fábrica e que já está se preparando para produzir iPhones em larga escala, como também ainda não há informações sobre a linha de montagem de iPads — a qual, segundo relatos, ainda não estaria pronta.
O que se sabe, sim, é que a Foxconn institucionalizou no Brasil a mesma “Lei do Silêncio” que impõe para seus empregados na Ásia e está tomando todas as medidas necessárias — algumas extremas, inclusive (nem o Sindicato dos Metalúrgicos sabe muito sobre o que rola por lá) — para evitar vazamentos. Essas poucas informações que têm surgido vêm de empregados que decidiram violar seus contratos de confidencialidade, obviamente.