Na semana passada a Samsung exigiu o código-fonte do iPhone 4S, e a juíza responsável pelo caso, Annabelle Bennett, aceitou o pedido da sul-coreana, que também receberá os termos dos contratos entre a gigante de Cupertino e as operadoras australianas Optus, Telstra e Vodafone.
De acordo com a Bloomberg, tais documentos servirão para duas coisas: o código-fonte, um documento com cerca de 220 páginas, servirá para avaliar se a Maçã está, de fato, infringindo patentes relacionadas a tecnologias 3G e padrões de comunicação de sem fio; já os contratos servirão para a Sammy saber o preço do subsídio do iPhone(?), alegando que tal informação é essencial para determinar os recursos financeiros que estariam sendo retirados dos modelos da empresa(?!).
Ainda de acordo com a matéria, os advogados da sul-coreana alegaram que o documento de 220 páginas contendo o código-fonte do novo smartphone não estava completo, e que os advogados da Maçã omitiram informações.
É complicado opinar sobre um assunto tão específico e complexo como esse. Mesmo não sendo da área, acho cabível o requerimento do código-fonte para avaliar se tais patentes foram infringidas. Já os contratos com as operadoras, acho completamente desnecessário. Estaria a Samsung querendo calcular o preço do licenciamento de suas patentes com base no valor de subsídio do iPhone?
Não esqueçamos que a Comissão Europeia entrou na jogada para investigar a Samsung. Enquanto isso, a novela continua, já que as partes irão se rever no tribunal amanhã, para mais um round da disputa. Nós acompanharemos de perto. 😉
[via Electronista]