O que você quer ser, quando crescer? Pode somar “desenvolvedor de apps” à lista jogador de futebol, ator, médico e afins. Contudo, o que todas essas profissões têm em comum é que não é fácil chegar ao topo e se tornar alguém bem-sucedido: para cada Neymar, Fagundes e Pitanguy há milhares de anônimos que ralam pra caramba para conseguir pagar as contas no fim do mês — e às vezes nem conseguem. Da mesma forma, pra cada Rovio ou Marco Arment há desenvolvedores independentes que trabalham duro, criam apps legais e mesmo assim penam para se manter no ramo.
É o caso dos caras da Shifty Jelly, empresa por trás de apps como o Pocket Weather (do qual falamos brevemente aqui): em um post bem descontraído, eles contam um pouco das agruras que há em trabalhar vendendo software, uma leitura obrigatória para quem acha que o sucesso está em apenas escrever umas linhas de código e depois ver os milhões na sua conta.
Na vida de um desenvolvedor, críticas injustas, gastos com infraestrutura e pirataria se contrapõem a poder fazer o que gosta, tocar as vidas dos usuários e ver uma criação sua sendo reconhecida. A Shifty Jelly penou para poder sair do vermelho e começar a ganhar algum dinheiro (foram seis meses vendo a conta no banco esvaziar até um de seus apps ser destacado no Android Market) e não é incomum alguém bem-sucedido ter que complementar sua renda com projetos paralelos.
Portanto, leve em conta que ser desenvolvedor (ou jogador de futebol, ou ator, ou médico) não é uma receita infalível para ficar milionário: requer muito esforço, trabalho, sacrifício e perseverança. Se você amar o que fizer, porém, tudo isso vale a pena, e não só pelo dinheiro.
[via MacStories]