Lendo um pouco mais sobre o assunto Wi-Fi no Rio, que, como eu comentei aqui no MacMagazine, é uma das grandes notícias do início de 2008, eu acabei de descobrir uma informação que pode modificar, pra ainda melhor, o panorama geral do que o serviço representará para o Rio de Janeiro.
O Governo, no planejamento do projeto em Copacabana, incluiu sim os moradores (cerca de 15 mil) da Av. Atlântica. Eu achava que, não visando qualquer concorrência com os serviços pagos de internet no Estado, eles ofereceriam o serviço de um modo um tanto mais fechado, digamos, mais focado no local da antena. Como, na verdade, funciona qualquer hotspot. Mas, incluindo os moradores, em suas residências, como um dos beneficiários do serviço, o Governo estará trazendo para o estado um formento a mais na disputa de mercado de banda larga por aqui.
As pessoas que morarem perto dos pontos onde haverão as antenas, caso o sinal chegue suficientemente forte às suas casas, poderão abolir de vez suas extorquivas assinaturas. Dessa vez, ou os prestadores de serviços passam a oferecer conexões mais dignas, mais compatíveis com os padrões internacionais de velocidades e preços, num lugar que está se compatibilzando com as modernidades exteriores, ou eles perderão grandes fontes de receita.
Acho que ainda não posso afirmar como se dará essa negociação, afinal, não há empresa nenhuma nesse planeta que possa concorrer com outro serviço oferecido a custo zero. E vale lembrar, claro, que não se trata de uma cobertura como o WiMAX, que funcionará nos moldes como conhecemos a tecnologia celular, que é móvel e constante, sem pontos fixos. Isso quer dizer que só haverá uma concorrência direta de uma empresa X com o Governo nessas áreas, que, em Copacabana, por exemplo, acredito que será somente na Orla.