Desde o Macintosh, a Apple valoriza os computadores tudo-em-um (all-in-one), que não precisam de montagem — basta tirar da caixa e ligar na tomada, não precisa ficar conectando monitores, caixas de som, câmeras. Até hoje, ela é a empresa líder nessa categoria, mas com a crescente adoção dessa estratégia por fabricantes de PCs isso poderá mudar no ano que vem, pelas previsões do DigiTimes.
O mercado de computadores tudo-em-um teria sofrido uma desaceleração em 2011, com um crescimento de apenas 31,1%, contra 50,4% em 2010. Adicionalmente, a entrada de Lenovo e HP nesse mercado deverá exercer um bocado de pressão sobre o iMac, da Apple, até agora uma das poucas opções de tudo-em-um. Estima-se que no ano que vem os PCs da Lenovo vendam 4 milhões de unidades, contra 3,8 milhões de iMacs — um market-share de 25% contra 24%.
Não creio que isso possa ser interpretado como encrenca para a Maçã. Pelos números da DigiTimes, os computadores tudo-em-um representaram 9,3% do mercado total em 2011, fração que deverá crescer para 10,5% no ano que vem. Isso é um sinal de que as fabricantes de PC estão concordando com (ou acordando para) a facilidade deste tipo de computador, e os consumidores é que ganham com isso, por terem mais alternativas e menos fios para conectar.
Adeus, torres beges, e obrigado pelos peixes por tudo.
[via 9to5Mac]