Mais um ano se foi e mais uma vez temos nas mãos estatísticas sobre as duas principais lojas de aplicativos do mundo. A parte boa é que, mesmo com a crise no setor de smartphones, as lojas continuam navegando de vento em popa — especialmente a App Store, como informou a Sensor Tower em seus relatórios mais recentes.
Ao longo de 2018, usuários de smartphones do mundo inteiro baixaram nada menos que 100 bilhões de aplicativos na App Store e no Google Play, com a loja de Mountain View capturando mais de 3/4 desse total — foram registrados 75,7 bilhões de downloads nos apps para Android. O que não chega a ser surpreendente, considerando que o sistema do robozinho tem uma fatia muito maior do mercado de dispositivos móveis do mundo.
Ainda assim, como é de costume, a App Store superou com folga a concorrente quando a métrica é dinheiro. A loja da Maçã gerou uma receita de US$46,6 bilhões, quase o dobro em relação aos US$24,8 bilhões gerados pelo Google Play. Esta cresceu mais, entretanto, com uma receita 27,3% superior em relação a 2017 — a App Store cresceu 20,4%.
Boa parte desse lucro vem de jogos: na App Store, US$33,2 bilhões da receita total vieram dos games — no Google Play, esse número ficou em US$21,5 bilhões.
A Sensor Tower registrou também os apps mais baixados do mundo, mais uma vez consolidando a popularidade do WhatsApp como principal produto do Facebook. Curiosamente, no iOS ele ficou em terceiro lugar, perdendo para o TikTok e o YouTube. Em jogos, Helix Jump e PUBG Mobile dividiram a liderança, com outros velhos conhecidos pintando no ranking.
Em termos de receita, embora o Tinder tenha levado a coroa no Google Play, o Netflix foi o campeão geral — o que certamente não há de se repetir em 2019.
A Sensor Tower alerta que, dependendo dos números do mercado de smartphones neste início de 2019, os resultados das lojas de aplicativos poderão sofrer, também, um leve abalo. Apesar disso, a comunidade de desenvolvedores já criou um nível de solidez que torna muito difícil qualquer tipo de crise num mercado tão pujante — ou ao menos assim esperamos.
via Cult of Mac