projeto de codinome “Bliss”, que consistia na criação de livros acadêmicos interativos — algo bastante similar ao que tínhamos visto em “Our Choice”, projeto da empresa Push Pop Press. O projeto nasceu, e junto a ele vimos o lançamento do iBooks Author, ferramenta que permite a criação e distribuição de livros didáticos para a plataforma da Apple.
Um dia antes do evento educacional da Apple, comentamos a respeito doO intuito da Push Pop Press era de revolucionar a plataforma de livros digitais, plano este que foi por água abaixo depois que ela foi adquirida pelo Facebook. Contudo, fontes próximas a Mike Matas — cofundador da Push Pop Press e ex-empregado da Maçã — afirmaram que Steve Jobs teria se encontrado com ele, alertando-o que, se o plano de lançar livros animados na App Store fosse em frente, muito provavelmente ele infringiria propriedades intelectuais da Apple.
Para John Gruber, do Daring Fireball, a história não é bem assim. Segundo ele, Steve Jobs não “ameaçou” a Push Pop Press, mas avisou que a firma de Cupertino estava caminhando para a mesma direção. Traduzindo: se eu fosse você, não competiria conosco.
Independentemente da versão dos fatos, a única plataforma de distribuição da Push Pop Press era a App Store. Na verdade não importa se foi mesmo uma ameaça ou um aviso: ali, muito provavelmente Matas viu que seu negócio não teria apoio da Maçã — e isso pode fazer muita diferença. A história me parece ser uma boa explicação do repentino abandono da ideia, culminando na venda da empresa.
Mesmo assim, Matas não perdeu a oportunidade de “alfinetar” a Apple:
Even though I no longer work for Apple apparently I'm still designing some of their products. http://t.co/oioxTRv2 ➜ http://t.co/aEeRcjWb
— Mike Matas (@mike_matas) January 19, 2012
Mesmo não trabalhando mais para a Apple, aparentemente eu ainda estou projetando algum de seus produtos:
pushpoppress.com
»apple.com/education
De certa forma, ele tem razão.
[via AppleInsider]