último resultado financeiro da Apple, Tim Cook, atual CEO, afirmou que o mercado de tablets invariavelmente se tornará maior que o de PCs (com direito a queda de 6% no Q4).
Durante oPois bem, para o desespero de quem acha que a era pós-PC “é uma loucura”, uma nova pesquisa da NPD indicou que o mercado de tablets vai crescer muito até 2017. No ano passado, foram comercializadas 72,7 milhões de tablets; em cinco anos, o número passará para 383,3 milhões. Para termos uma ideia do que isso representa, ao todo foram vendidos 352,8 milhões de PCs em 2011.
Os grandes responsáveis por esse futuro crescimento serão os países emergentes, os quais representarão 46% desse montante — hoje, eles estão em 36%. Richard Shim, analista sênior do NPD, disse: “Nós estamos começando a ver grandes marcas investindo em regiões em desenvolvimento, e achamos que isso não só continuará como crescerá bastante, com o aumento da concorrência.”
É claro que a Apple, até lá, terá ainda mais competidores — o estudo cita a tablet Aakash (fabricada na Índia) e outras marcas como a Dell, contribuindo para o aumento do mercado. Por enquanto, a China e a região da Ásia são as que mais crescem, mas Brasil, Rússia e Índia, além de outros países, também estão se tornando grandes forças. No entanto, para a empresa, o fator preço é algo extremamente importante para o sucesso nesses países.
Com o crescimento da plataforma, o NPD acredita que o mercado de tablets será dividido em dois: de uma lado, aparelhos “premium”, com telas de alta definição, maior performance e outros recursos ditos superiores; do outro, tablets mais básicas — algo que vemos hoje comparando os recursos de um iPad com os do Kindle Fire.
Veja um gráfico representando a venda de tablets de acordo com sua densidade de pixels (pixels-per-inch):
Uma informação particularmente chamou a atenção, na pesquisa: segundo levantamento feito com proprietários empresariais norte-americanos, 39% se mostraram interessados em uma tablet rodando o sistema operacional da Microsoft (o Windows). Veremos se esse “interesse” se transforma em compra, assim que elas começarem a chegar ao mercado.
[via TechCrunch]