Normalmente, a Apple costuma registrar marcas em países mais distantes do noticiário para, quando o produto estiver em ponto de bala, registrá-lo também em mercados mais populares, como os Estados Unidos. Por esse motivo, a marca Macroscalar, registrada recencemente nos EUA e em Hong Kong, gerou desconfiança. O que seria isso?
De acordo com o Patently Apple, Macroscalar seria uma arquitetura de processos que está sendo desenvolvida pela Apple desde 2004 — com direito a quatro patentes já devidamente registradas. Atualmente, a frequência de clock dos processadores não se traduz em maior desempenho, pois a maioria dos softwares não é otimizado para utilizar a tecnologia.
Com a nova tecnologia, a Apple pretende colocar um fim nesse problema. Do que eu entendi, entre outras coisas, ela pode gerar instruções secundárias em tempo de compilação, assim, quando um loop de dados é completado, o próximo conjunto de instruções já estará pronto para ser executado. Resumindo: a empresa conseguirá processar as informações de uma maneira inovadora, aumentando a performance e diminuindo o consumo. iGadgets serão capazes de rodar jogos como Infinity Blade 2 com o pé nas costas, sem qualquer problema de delay ou gargalos, até mesmo no que diz respeito a troca de aplicativos (multitarefa).
Não custa lembrar que mais de 1.000 engenheiros da empresa estariam trabalhando totalmente focados em chips, e tal novidade poderia fazer parte do novo processador A6, que deverá aparecer no iPad 3 — cujo lançamento é aguardado para março.
Como a Apple projeta seus próprios chips, com toda certeza a arquitetura Macroscalar seria mais uma vantagem competitiva. Resta saber se a nova solução cumprirá o prometido. Tal novidade poderia ser apresentada para nós, consumidores, da mesma forma que a tela Retina foi, mais uma vez colocando a firma de Cupertino em uma posição de liderança.
[via MacRumors, Cult of Mac]