Além de ter publicado uma série de relatórios atualizados sobre seus esforços em prol do meio ambiente, a Apple permitirá que grupos e organizações ligados ao assunto inspecionem suas parceiras a fim de avaliar se elas estão cumprindo as regras ambientais — algo bem parecido com a recente parceria entre ela e a Fair Labor Association.
De acordo com uma reportagem do USATODAY.com, Ma Jun, fundadora do Institute of Public & Environmental Affairs, disse que a Apple concordou com a medida ainda em janeiro, em resposta a dois relatórios liberados pela própria IPE (e por outros grupos ligados ao meio ambiente) que apontavam diversas falhas em possíveis fábricas de fornecedoras da Maçã.
As auditorias começariam em março, e seriam feitas em duas fornecedoras da Apple — com o tempo, o número de parceiras poderá aumentar. Para Jun, uma investigação independente se faz necessária para comprovar que tudo está sendo feito de forma transparente.
Linda Greer, da National Resources Defense Council é mais uma que confirmou a informação, dizendo que a Apple prometeu acesso a pelo menos duas fábricas — as investigações, obviamente, serão 100% focadas em problemas ambientais, como descarte inadequado de substâncias químicas.
Todos esperam que, além de permitir as auditorias, a Apple também torne tais relatórios públicos, fornecendo o nome das fornecedoras e estabelecendo um período para que possíveis falhas sejam corrigidas.
Das cerca de 24 empresas apontadas no relatório da IPE, a Apple confirmou que trabalha com 7 delas: Foxconn Technology, Meiko Electronics, Unimicron, Ibiden Electronics, Wintek, Nan Ya Printed Circuit Board e Compeq Manufacturing. Além de permitir as visitas, a firma de Cupertino usará o banco de dados de poluição do site da IPE (que contém mais de 95.000 violações ambientais de fornecedoras chinesas) para monitorar suas parceiras.
Segundo Jun, o tamanho da empresa a coloca em uma posição de liderença nos Estados Unidos. “Se a Apple não mudasse, poderia servir de mau exemplo para outras empresas.”
[via TNW]