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Expectativa pré-keynote: apostas e possibilidades sobre o iPad de terceira geração

Convite do iPad 3 cortado

A cinco dias da keynote marcada pela Apple para a provável apresentação do iPad de terceira geração, é hora de darmos uma apanhado geral no que se espera da nova tablet e fazermos algumas apostas.

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Convite do iPad 3 cortado

Vale lembrar que tudo o que já foi comentado sobre o produto é mera especulação, algumas quentes (realmente ouvidas de gente que tem acesso à Apple ou a parceiras como montadoras asiáticas) e outras simplesmente inventadas. Na teoria, até hoje a Apple não anunciou nada com relação a um novo iPad, muito menos prometeu entregar nenhuma novidade específica para ele.

Vamos lá:

  • Nome: é fácil e óbvio imaginar que ele se chamará “iPad 3”, e é inclusive assim que iremos referenciá-lo daqui em diante, neste artigo. Todavia, se o iPhone é um bom indicativo também há fortes chances de a Apple sair dessa nomenclatura convencional. As apostas secundárias mais quentes são para “iPad 2S” e “iPad HD”. Futuramente, acho que tanto o iPhone quanto o iPad deverão perder esses sufixos e seguir o mesmo rumo dos Macs — então esse seria simplesmente “o novo iPad”, identificado como modelo “Early 2012” ou algo do tipo.
  • Performance: há um tempo todo mundo acreditava e apostava que o iPad 3 viria com um processador A6, de quatro núcleos. Novos rumores surgidos recentemente, porém, abriram a possibilidade de ele migrar simplesmente para um A5 mais avançado, ainda dual-core, chamado A5X. Assim, a Apple conseguiria oferecer mais performance na nova tablet, sem comprometer por enquanto muito a sua bateria.
  • Bateria: falando nela, é natural esperar uma melhoria nesse sentido — até porque o iPad 3 deverá ser cerca de 1mm mais espesso que o iPad 2, o que daria espaço para a Apple aumentar um pouco a sua bateria e, consequentemente, a sua capacidade. Se hoje ela promete 10 horas de autonomia, um pulo, digamos, para 12 (20% a mais), não seria nada mau.
  • Carcaça: sim, é bem provável que o novo iPad seja um pouquinho mais espesso que o atual. O motivo principal seria a sua nova tela Retina, que requereria componentes de retroluminação tais impossíveis de caber na estrutura do atual. De resto, porém, acredita-se que o visual geral do produto permaneça praticamente o mesmo, inclusive com a manutenção das duas versões preta e branca.
  • Tela Retina: esta provavelmente será a novidade-chave do iPad 3 — um display com o quádruplo de resolução que o atual. Sim, porque dobra-se para ambos os lados — de 768×1024 pixels para 1536×2048 pixels, isso tudo nas mesmas 9,7 polegadas atuais, na diagonal. Com isso, a ideia é que a olho nu os pixels na tela não seja mais visíveis na distância normal de uso da tablet, e que tudo fique muito mais nítido. Coloque um iPhone 3GS ao lado de um 4/4S e você entenderá bem.
  • Capacidade: os iPads 2 saem hoje em capacidades de 16GB, 32GB e 64GB. Há grandes chances de um deles ser mantido por um preço inferior após o lançamento do iPad 3, possivelmente a versão Wi-Fi de 16GB — embora também se fale por aqui que a Apple na verdade lançará um novo iPad 2 de 8GB para tal. Quanto ao iPad 3, não houve grandes rumores sobre mudanças nessa estrutura, mas, considerando que o próprio iPhone já vai hoje até 64GB, não seria nada ruim imaginar que o novo modelo topo-de-linha dobrasse para 128GB. Com a tela Retina e gráficos mais pesados, faz até bastante sentido.
  • Baseband: além dos modelos Wi-Fi, hoje temos duas versões de iPads 2 com 3G — uma para redes GSM, a outra para redes CDMA. Assim como ocorreu com o iPhone 4S, há grandes chances de a Apple adotar no iPad 3 uma nova baseband híbrida, oferecendo um único modelo global. Todavia, isso não é o mais quente: acredita-se fortemente que o iPad 3 poderá se tornar o primeiro iGadget a adotar um chip 4G (LTE), proporcionando uma velocidade de navegação bastante superior em áreas cobertas por essa tecnologia. Aqui no Brasil, assim como em vários outros países, a coisa ainda é infelizmente bastante embrionária.
  • Câmera: este talvez seja um dos pontos mais negativos do iPad 2 — ambas as suas câmeras não são nada satisfatórias. Se a Apple conseguir implementar no iPad 3 lentes como as do iPhone 4 já seria bem bacana, mas se chegar ao nível do 4S vai ser melhor ainda. Muita gente acha que uma tablet não é o melhor dispositivo para filmar ou tirar fotos, mas, se é para colocar uma câmera nela, que ela realmente dê pro gasto.
  • Alto-falante: a Apple realmente deu um belo salto nesse sentido, do iPad de primeira geração para o iPad 2, mas dá pra melhorar ainda mais. A questão do direcionamento do som complica pela localização física do alto-falante, mas considerando que o iPad é muito usado para ver filmes e afins, um volume e qualidade um pouquinho superiores cairiam muito bem.
  • Botão Home: muita gente ficou intrigada com a ausência do botão no convite disparado pela Apple há alguns dias, mas eu mantenho a minha opinião inicial — acho que, se é que o aparelho do convite é um iPad 3 e ele não está posicionado na horizontal, a Apple tirou o botão da vista para não poluir a imagem (e deve ter ficado surpresa com tanta gente perdendo tempo discutindo algo do tipo). Um botão físico tem uma série de vantagens/utilidades num gadget como o iPad e não acredito que ele sumirá tão cedo — carcaças “vazadas” há semanas todas destacam o local do componente, diga-se.
  • Outros: ainda acho que é muito cedo pensar nisso já para o iPad 3, mas também há burburinhos sobre a Apple vir a adotar o novo padrão IEEE 802.11ac para Wi-Fi e, depois de mais de uma década, também substituir o tradicional conector de 30 pinos do dock por um moderno e mais compacto. Ademais, sou cético quanto a rumores de um iPad menor por ora, seja de 7,85 ou de 8 polegadas, bem como quanto à adoção de uma borda capacitiva, capaz de realizar ações diversas com gestos multi-touch.
  • iOS 5.1: já ficou bastante óbvio que a Apple está segurando a liberação do iOS 5.1 há semanas, provavelmente porque ele traz uma série de referências internas que poderiam revelar as novidades do iPad 3 antes da hora. O update não será significativo quanto foi do 4 para o 5, mas também é mais completo do que o pulo do 5 para o 5.0.1. Torçamos para que, além de uma novidade outra no sistema (a Siri é uma grande aposta, não há como negar), ele chegue bastante “redondinho” (estável), rápido e que resolva todos os problemas de consumo exagerado de bateria relatado por alguns usuários.
  • Data de lançamento: o anúncio, já sabemos quando ocorrerá — quarta-feira, 7 de março. Se a Apple for absurdamente ágil ela já colocará o novo iPad nas lojas dois dias depois, mas se o cronograma for o mesmo do ano passado a data será a sexta-feira da semana seguinte, 16 de março. Isso nos Estados Unidos, claro, e quem sabe em alguns outros poucos países. Aposto que a primeira fase de expansão internacional do produto se dê duas semanas depois, em 30 de março. No Brasil, é otimista pensar numa chegada em meados de maio.
  • Preços: há alguns dias pintou um rumor sobre um possível aumento na tabela de preços do produto, nos EUA, mas eu não acredito nessa possibilidade. Acho que a estrutura atual será mantida, e sinceramente torço que as coisas melhorem para nós por aqui, ainda mais se o iPad vier mesmo a ser fabricado na Foxconn de Jundiaí (SP).

O que já dá pra prever, também, é que a ausência de uma, duas ou mais novidades dentre as supracitadas também culminará num #mimimi generalizado e numa queda significativa no valor das ações da Apple. Meses mais tarde, o iPad 3 será o objeto de desejo #1 entre consumidores, venderá bem acima das expectativas de “analistas” (acarretando, como sempre, nos primeiros meses, problemas de demanda desequilibrada com a oferta) e a NASDAQ:AAPL voltará a bater recordes históricos. Do meio para o final de 2012, começarão com tudo os rumores sobre o que o iPad 4 poderá trazer de revolucionário. E vamos que vamos…

E vocês, o que acham? 😉

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