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AirTag serve para rastrear malas despachadas? Jornalista testou

Spoiler: os resultados foram mistos

Já sabemos tudo que o AirTag é capaz de fazer, demos uma boa conferida em vários dos seus acessórios lançados até o momento e já temos até um vídeo completão explorando os novos rastreadores da Apple. O que falta, agora? Uma análise de “mundo real” dos dispositivos — e foi exatamente o que fez o jornalista David Flynn, da Executive Traveller.

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Flynn foi a campo explorar as capacidades do AirTag como companheiro de viagem — ou, mais precisamente, como o rastreador se sairia acoplado a uma mala despachada durante uma viagem de avião. O veredito? Ele cumpre algumas funções muito bem-vindas, mas deixa a desejar em uma das mais importantes: o rastreamento da bagagem nas esteiras de restituição.

Segundo o jornalista, a tecnologia do AirTag não é pensada para rastrear objetos em movimento, a não ser que eles estejam numa velocidade muito baixa — bem mais baixa que a velocidade média de uma esteira de aeroporto, por exemplo. Ao tentar rastrear a bagagem circulando pela área de restituição, Flynn simplesmente recebeu vários avisos que o sinal do AirTag estava fraco ou que o item estava em movimento, sem capacidade de ativar o modo de busca precisa.

A busca “imprecisa” (que usa os sinais Bluetooth de outros iPhones, Apple Watches e Macs nas redondezas para traçar a localização do seu AirTag) também não funcionou, como já era de se esperar — afinal de contas, ao contrário da banda ultralarga, essa modalidade não tem grande precisão.

Flynn sugeriu que, numa atualização futura, a Apple adicione uma funcionalidade ao sistema do AirTag que envie uma notificação ao iPhone do usuário assim que o sinal do rastreador chegue ao alcance do dispositivo — desta forma, mesmo que a busca precisa não esteja disponível, a pessoa poderá ao menos saber que sua bagagem está na esteira ou em um local próximo.

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Apesar disso, o jornalista lembrou que um AirTag preso à (ou dentro da) sua mala despachada ainda pode ter uma série de utilidades: ele pode, por exemplo, indicar quando sua bagagem estiver numa “pilha” de malas num canto do aeroporto — muito comum quando você demora horas na imigração, por exemplo. No iPhone 12, o rastreador foi capaz de ativar o modo de busca precisa a até 10 metros de distância (e sem diferença se o AirTag estava preso à mala ou dentro dela).

Além disso, o dispositivo pode ser útil caso sua bagagem seja redirecionada a uma outra esteira, como a de itens fora do padrão, sem o seu conhecimento. O AirTag também será muito bem-vindo naqueles casos pelos quais ninguém quer passar, caso a sua bagagem seja extraviada e vá parar num outro estado, país ou mesmo continente — como aeroportos são lugares cheios de iPhones, é quase certo que você conseguirá localizar sua mala onde quer que ela esteja.

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Vale notar, ainda, que os AirTags são liberados normalmente pelas agências de voo e companhias aéreas. A pequena bateria CR2032 dos dispositivos é permitida no bagageiro dos aviões (ao contrário de células maiores de íons de lítio, que não podem ser despachadas), e o sinal Bluetooth emitido pelos rastreadores também é liberado — assim como o de dispositivos da Tile, da Samsung ou mesmo de fones de ouvido sem fio.

Portanto, na sua próxima viagem, pode usar seus AirTags ao seu favor — mas sabendo das suas limitações.


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via The Loop

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