Resumidamente, existem duas formas de melhorar as cores de uma tela LCD: aperfeiçoando a iluminação ou os filtros de cores. De acordo com alguns testes realizados pela dot color, a Apple escolheu a segunda opção para incrementar a tela do novo iPad, conforme podemos ver abaixo:
No gráfico pode-se observar que os valores máximos de cada cor são mais elevados no novo iPad do que no iPad 2. Além disso, eles são mais “puros” — graças aos novos filtros sobre os pixels, os quais impedem vazamentos. Contudo, como agora existem filtros mais poderosos, a iluminação é comprometida, o que exige mais energia para que tudo seja mostrado da mesma maneira.
Tela do iPad 2 à esquerda; tela do novo iPad à direita.
Somente essa mudança consome entre 20% e 30% mais de energia do que no iPad 2. Se levarmos ainda em conta o novo chip A5X, o suporte a redes 4G (LTE), vemos que a bateria do novo iPad está fazendo milagre mantendo o gadget ligado por praticamente dez horas.
Em uma nota relacionada, testes mostraram que a saturação do novo iPad, quando medida em CIE 1931 NTSC, foi 26% superior à do iPad 2. Já em CIE 1976, o ganho de saturação foi de 48% — batendo com os números apresentados pela Apple (44%).
[via Cult of Mac]