Aos que se queixaram bastante das limitações do Final Cut Pro X logo quando ele foi lançado, os updates recentes liberados pela Apple [1, 2, 3] já cobriram boa parte desses buracos. Agora, começam a aparecer por aí soluções que mostram os diferenciais da nova geração do editor profissional de vídeos da Apple.
A desenvolvedora alemã Hamburg Pro Media apresentou, na semana passada, o VirtualMXF. A ferramenta permite que o FCPX e outros aplicativos incapazes de trabalhar com arquivos MXF (Material eXchange Format) nativamente os enxerguem sem problemas, semelhante ao que o MXF4mac fazia para o Final Cut Pro 7.
O formato MXF é uma especificação de invólucro de arquivo de dados para áudio e vídeo criada pelo SMPTE, um órgão definidor de padrões para cinema e televisão americano. Nos últimos anos, o MXF tornou-se popular devido à sua adoção nas câmeras tapeless, como a Sony XDCAM e a Panasonic P2, além de na troca de arquivos entre servidores, sistemas de exibição e outros.
A integração desses arquivos com o ambiente do FCPX é totalmente suave e oferece um excelente fluxo de trabalho para editores. A solução é compatível com uma enorme gama de produtos de áudio/vídeo, de todas as principais fabricantes do mercado.
O VirtualMXF tem preço sugerido de 150 euros lá fora, mas já pode ser encontrado no Brasil pela representante local da Hamburg Pro Media, a iMagenharia; por aqui, ele sai por R$500.
[obrigado, João Paulo Quérette!]