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Readability: um bom motivo para os webdesigners começarem a fazer o dever de casa

Sabe quando você está morrendo de vontade de ler um artigo/post/texto publicado na internet, mas simplesmente não suporta a página em que ele está? Pode ser por conta de uma escolha infeliz de imagem de fundo, cor de fonte, quantidade de banners piscando ou uma soma de tudo isso: ler mais que 15 palavras pode se tornar um suplício, não importa a qualidade do texto. Justamente para estas horas existe uma ferramentazinha milagrosa chamada Readability. Com ela, você pode transformar isto…

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Nisto:

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Em outras palavras: ela remove completamente tudo o que não for o texto no qual você quer se focar (as principais imagens também são transportadas). Para usar tal ferramenta, não é preciso instalar nada, muito menos pagar. Ela está disponível como um experimento do laboratório arc90: você só precisa configurar como deseja que as páginas apareçam e depois arrastar um link para sua barra de favoritos (não tem “passo 3”!). No Safari 4 há uma versatilidade soberba: se a Readability for um dos primeiros links, basta usar o atalho Command + um número — aqui, por exemplo, ele é o terceiro link da barra, então basta eu apertar Cmd + 3 e o texto se transforma automagicamente.

Nem tudo é perfeito, porém: se o conteúdo estiver em várias páginas, como no exemplo acima, os links para progredir não aparecerão. Há casos em que certas imagens podem ser cortadas ou aparecer fora de lugar, tabelas não se dão bem com esta tecnologia e algumas páginas simplesmente não vão funcionar. Entretanto, o primeiro botão na interface da Readability permite que você recarregue a página original, podendo então se orientar por ela novamente. Não foi à toa que David Pogue nomeou esta ferramenta “a melhor ideia tecnológica de 2009, algo pra mudar uma vida” no seu Annual Pogie Awards.

Então, se você vive de conceber sites, pense numa forma de nos fazer esquecer completamente da Readability. Pra falar a verdade, eu preferia viver num mundo em que ela fosse totalmente desnecessária, mas enquanto as pessoas pensarem que “web 2.0” é deixar o conteúdo dentro de uma caixinha minúscula, cercada por coisas nada a ver por todos os lados, ficarei com o atalho dela salvo aqui.

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