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Pesquisas: em 2016, tablets venderão mais do que PCs; iPad aumenta sua participação de mercado no Q1 2012

Gráfico do NPD Group - Sistemas operacionais de tablets

Há pouco falamos dos números do NPD Group para o mercado de smartphones. Agora, mostraremos números referentes ao mercado de tablets. Para a firma de pesquisas, o segmento vai crescer bastante até 2017, passando de 81,6 milhões unidades vendidas (2011) para 424,9 milhões — o ponto de virada será 2016, quando serão vendidas mais tablets do que PCs.

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Segundo Richard Shim, analista sênior da NPD DisplaySearch, o mercado de tablets é dominado pela Apple: é ela quem dita as regras do jogo, com as outras fabricantes buscando a mesma configuração/especificação do iPad. Contudo, com a maturação do mercado, a tendência é que outras fabricantes também consigam atender às preferências dos consumidores, equilibrando mais o jogo — o Kindle Fire seria um exemplo disso.

Gráfico do NPD Group - Sistemas operacionais de tablets

Os sistemas operacionais iOS, Android e Windows 8 RT (nesta ordem) serão os destaques do mercado, com o iOS caindo de 72,1% (2012) para 50,9% (2017); no mesmo período, o Android crescerá de 22,5% para 40,5%, enquanto o Windows RT passará de 1,5% para 7,5%.

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dados da IDC focados no primeiro trimestre de 2012 mostram que o iPad ganhou um novo fôlego, aumentando sua participação no mercado de 54,7% para 68%. O grande crescimento é diretamente relacionado ao fraco desempenho de tablets Android, como por exemplo o Kindle Fire, o qual viu seus números de venda caírem de 4,8 milhões (Q4 2011) para algo em torno de 750 mil (Q1 2012) — com isso, a participação da Amazon despencou de 16,8% para apenas 4%.

Outra que se beneficiou desse cenário foi a Samsung, tomando o segundo lugar da Amazon e ficando à frente de empresas como Lenovo e Barnes & Noble. No geral, o mercado de tablets cresceu 120% ano a ano, caindo 38% sequencialmente.

Kindle Fire vs. iPad

Em uma nota relacionada, as lojas Target anunciaram que vão parar de comercializar aparelhos Kindles — na verdade, deixarão de lado todos os produtos Amazon/Kindle; todavia, o NOOK continuará sendo vendido pela empresa. Como a Apple está estreitando suas relações com gigante varejista, muitos já especulam se a atitude não tem algum influência da Maçã, o que é muito difícil de se comprovar.

[via MacDailyNews, MacRumors, The Verge]

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