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Apple pede isenção de tarifas para AirPods, Apple Watches, componentes de iPhones e mais

A odisseia da Maçã com o governo americano já tem mais um capítulo
Produtos da Apple

Desde que o governo Trump anunciou uma série de novas tarifas de importação para empresas americanas que fabricam seus produtos na China, tivemos várias rodadas de negociação da Apple com a Casa Branca para aliviar a carga de impostos sobre os produtos da Maçã (que são, em sua maioria, montados no País da Muralha).

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O imbróglio mais recente girou em torno do Mac Pro, que teve o pedido de isenção de tarifas negado, depois concedido, depois parcialmente negado de novo pelo governo. Vale lembrar, entretanto, que essa rodada de tarifas (de 15%) não afetou somente o novo computador profissional da Maçã, e sim boa parte dos seus produtos fabricados na China. Por isso, aqui está mais um pedido.

Como informou a Bloomberg, a Apple emitiu ainda ontem um pedido formal para que o governo americano exclua alguns produtos seus da lista de mercadorias tarifadas. A lista inclui o Apple Watch, o iMac, alguns componentes do iPhone, o HomePod, os AirPods, os fones sem fio da Beats e a Beats Pill+.

O pedido também pede isenção para alguns acessórios e peças, como as Smart Battery Cases dos iPhones, os estojos de recarga dos AirPods e dos Powerbeats Pro, alguns componentes de armazenamento do Mac Pro e algumas baterias para iPhones e MacBooks.

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A Apple, claramente, não dorme em serviço — ontem foi o primeiro dia em que as empresas puderam solicitar formalmente a isenção das tarifas. Resta saber se os seus pedidos serão concedidos: como já informamos, o governo Trump afirmou que analisará caso a caso e só isentará produtos ou peças que só estejam disponíveis na China, que sejam “importantes estrategicamente” ou em ocasiões em que os impostos “causarão dano econômico severo” à empresa em questão e à economia americana.

No documento solicitando a isenção, a Apple afirmou que não conseguiu identificar fornecedores fora da China que consigam satisfazer a demanda do mercado americano por seus produtos ao longo do próximo ano. Resta saber, agora, se Donald Trump e sua turma aceitarão o argumento ou se a disputa continuará. Aguardemos.

via 9to5Mac; imagem: DetroitBORG

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