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Agência americana usa AirTag em investigação antidrogas

Wachiwit / Shutterstock.com
AirTag

Já noticiamos muitas histórias em que os AirTags apareceram nas páginas policiais, principalmente após relatos de perseguições usando o rastreador inteligente da Apple. No caso que mostraremos hoje, no entanto, o acessório acabou sendo usado como aliado em uma operação antidrogas.

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De acordo com a Forbes, tudo começou em maio do ano passado, quando foram interceptados na fronteira dos Estados Unidos dois pacotes vindos de Xangai (China). Dentro deles constavam uma prensa de pílulas, uma máquina usada para comprimir pó nas cápsulas e corantes usado nelas.

Como os agentes logo deduziram que as encomendas tinham como destino um fabricante ilegal de drogas, eles chamaram a Administração de Fiscalização de Drogas (Drug Enforcement Administration, ou DEA) do país, a qual optou por dar prosseguimento ao caso de maneira não tão convencional.

Em vez de simplesmente impedir o fluxo da encomenda, eles colocaram um AirTag dentro da prensa de pílulas com o objetivo de rastrear os movimentos dos criminosos. Segundo a revista, tudo indica ter sido esse o primeiro caso público em que uma agência federal usou o rastreador da Apple como dispositivo de vigilância.

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Tudo indica que a decisão se deu tanto pelo AirTag ser mais preciso, quanto por ser mais fácil escondê-lo em relação a outros rastreadores. No mandado que autorizou o uso do aparelho, um agente observou que “informações de localização correta” permitiriam aos investigadores obter evidências precisas sobre o esquema criminoso.

O texto dava à DEA permissão para monitorar o AirTag por 45 dias, tanto no distrito de Massachusetts quanto em qualquer estado do país. Ainda não é possível saber até que ponto o dispositivo ajudou os agentes com a investigação — embora o potencial destinatário das encomendas tenha sido indiciado pelo governo estadual.

Eficiente?

Há de se considerar a possibilidade de o próprio AirTag ter “dedurado” o trabalho dos investigadores, visto que — justamente para inibir perseguições —, eles emitem há muito tempo um sinal sonoro e/ou uma notificação no smartphone de alguém que esteja sendo potencialmente seguido.

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Alguns poucos meses antes de o mandado ser expedido, a Apple anunciou uma série de mudanças para aumentar ainda mais o nível dessas medidas contra perseguição — como a adoção de um alerta sonoro mais alto no AirTag e alertas de rastreamento indesejado mais eficientes nos iPhones.

Como observou o 9to5Mac, alguns desses recursos ainda não haviam sido lançados até maio do ano passado. Caso todos estivessem em vigor, eles provavelmente frustrariam as tentativas dos agentes de rastrear os criminosos usando o AirTag.

Podemos também questionar até que ponto o uso do dispositivo infringiu as regras da própria Apple. Embora tenha sido anexado a um objeto, querendo ou não, ele acabou sendo usado para descobrir a localização pessoas — o que é rechaçado pela Maçã.

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Nem a empresa, nem a DEA se pronunciaram sobre a operação.


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