No mês passado, falamos de uma notícia até mesmo difícil de acreditar: empregados de Apple Retail Stores estavam negando vender produtos para iranianos, devido a uma política da empresa que leva em consideração os embargos completos dos Estados Unidos contra Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão e Síria.
Segundo uma matéria do NYTimes.com, o veto continua:
Em Santa Monica, na Califórnia, dois amigos que desejavam adquirir um iPhone foram questionados se eles estavam falando persa e prontamente informado: “Sinto muito, nós não vendemos para persas.” Em Sacramento, um homem iraniano-americano, que estava querendo comprar produtos Apple para uso pessoal e mencionou que também estava pensando em comprar um iPod para seu sobrinho no Irã, soube que não poderia comprar nada, nem mesmo para si. Um estudante iraniano em Atlanta e seu amigo iraniano-americano não foram autorizados a comprar um iPhone após o amigo, sob interrogatório, mencionar que o aluno pretendia regressar ao Irã no verão.
A loucura disso tudo é que, apesar de estar respeitando o embargo americano, a ação também é ilegal, já que empresas privadas não podem discriminar pessoas com base em raça, cor, religião ou procedência nacional, de acordo com o Ato de Direitos Civis (Civil Rights Act) — obviamente, a proteção vale também para lojas de varejo.
Em suma: está na hora de o governo americano se posicionar.
[via 9to5Mac]