Nós não vemos, nem sentimos, não cheiramos e nem percebemos, mas muitas ondas eletromagnéticas estão passando por nós neste instante. Roteadores Wi-Fi, celulares, dispositivos Bluetooth e muitos outros estão distribuindo radiação no mundo em que vivemos constantemente.
Não iremos nos tornar bichos de sete cabeças, nem mutantes superpoderosos, mas a exposição excessiva a radiação pode fazer mal para nossa saúde. É por isso que cada aparelho precisa ser homologado pela ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) aqui no Brasil ou pela FCC (Federal Communications Commision) nos Estados Unidos, para poder ser vendido nestes países.
Baseado na SAR (Specific Absorption Rate, ou Taxa de Absorção Específica), que mede quanta radiação o corpo absorve com o uso do aparelho, o infográfico produzido pela tawkon nos mostra que o iPhone 4S emite bem mais radiação que alguns de seus concorrentes. A taxa, vale notar, é medida em watts por quilo.
Estaria mais preocupado se tivesse um BlackBerry.
Apesar de parecer alta, a taxa emitida pelo iPhone 4S está dentro dos padrões da FCC e da ANATEL: 1,6W/kg e 2W/kg, respectivamente. Mas ao analisar a tabela produzida pelo Teleco — com números da ANATEL —, vemos que a Apple deu um grande salto neste quesito desde o iPhone 3G, no qual a SAR chegava a 1,68W/kg.
Um app da tawkon ajuda o usuário a se proteger da radiação, alertando quando o nível emitido pelo celular está alto e mostrando como abaixá-lo. Infelizmente, o aplicativo foi vetado por Steve Jobs e não está disponível na App Store, mas os donos de iGadgets jailbroken podem baixá-lo pelo Cydia.
Tomara que a Apple evolua neste quesito, já que as consequências da radiação emitida por celulares ainda são bem incertas… :-/
[via Cult of Android]