O melhor pedaço da Maçã.
Chip de 12ª geração da Intel

Novo chip da Intel bate M1 Max, mas perde em eficiência energética

O comparativo “adequado”, no entanto, ainda não pode ser feito

Se há poucos anos a guerra na fabricação de processadores para computadores estava restrita à disputa Intel vs. AMD, no ano passado esse cenário mudou com a entrada da Apple neste segmento com o lançamento do M1.

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Por esse motivo, a Maçã agora passa a figurar entre benchmarks sempre que algum novo chip é lançado, mesmo que determinados comparativos não sejam tão “justos” assim.

Ontem (4/11), por exemplo, a Intel lançou a 12ª geração dos seus processadores, chamados de “Alder Lake”. Ao todo, são seis novos modelos, incluindo um Core i9 (12900K) de 16 núcleos — 8 de eficiência e 8 de desempenho.

Esse modelo foi comparado aos chips M1 Pro e M1 Max — os quais foram lançados recentemente pela Apple nos novos MacBooks Pro — no benchmark do Geekbench 5 e se saiu superior em desempenho multi-core. O chip da Intel obteve 18.500 pontos e se mostrou quase 1,5x mais rápido que os da Maçã, com uma média de 12.500.

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É importante ressaltar, é claro, que a comparação não é de todo apropriada, já que a Apple ainda não lançou os processadores que deverão equipar seus computadores mais potentes, como o Mac Pro — o chip lançado pela Intel é para ser utilizado em computadores desktops.

Justamente pelos chips M1 Pro/Max serem (pelo menos atualmente) focados em notebooks, um aspecto importante desse comparativo dá uma boa vantagem à Maçã: em temos de eficiência energética, os processadores M1 Pro/Max se saíram bem melhor, já que o chip com arquitetura x86 precisou de 125W a 241W de potência durante seu funcionamento, número superior ao do chip ARM.

Com isso, é possível concluir que a Maçã, até aqui, conseguiu cumprir o que prometeu para seus chips próprios: alto desempenho com baixo consumo de energia.

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Uma comparação adequada de desempenho, no entanto, só será possível com a conclusão da transição dos computadores da empresa para seus próprios chips e, consequentemente, o lançamento da nova geração de processadores — que deverá contemplar o desktop topo-de-linha da Apple.

via Ars Technica

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