Há um ano, Steve Jobs renunciava ao seu cargo de CEO de uma das empresas mais importantes do mundo da tecnologia. Através de um anuncio da diretoria da Apple, o mundo ficou sabendo do começo de uma nova era na firma de Cupertino.
Um visionário, um louco
É impossível falar da Apple sem citar Jobs. Cofundador da companhia, ele foi a peça-chave para que a Maçã se tornasse o que é hoje — a companhia mais valiosa de toda a história. Conhecido por seu carisma em apresentações e extraordinária atenção aos detalhes, Jobs levantou a Apple das cinzas, quando voltou à companhia em 1996-97, renovando seus conceitos com a campanha Think Different.
iPods, iPhones, iPads, Macs e muitos outros produtos provavelmente só se tornaram realidade por causa de sua incrível atenção às pequenas coisas. Alguns podem achar que exageramos quando dizemos que cada pixel era inspecionado pelos olhos de Jobs, mas algumas histórias — como a vez em que Jobs mandou mudar o amarelo do logo do Google — nos convencem de que ele não era como qualquer um.
O Campo de Distorção da Realidade® criado por Jobs em suas apresentações é só um dos exemplos de como ele reergueu a Apple e a colocou no mapa novamente. Fazendo dispositivos eletrônicos se tornarem sonho de consumo de pessoas de todas as idades e criando fãs incondicionais ao redor do mundo, Jobs foi um incrível líder para a Apple.
Uma nova era começara
Mas, em 24 de agosto de 2011, Jobs renunciou ao cargo de CEO, deixando esta incrivelmente difícil tarefa com Tim Cook, que até então ocupava o cargo de executivo-chefe de operações (COO) na companhia. Cook, contudo, não era novato como CEO. Em 2004, ele assumiu o cargo quando Jobs estava se recuperando de uma cirurgia de câncer pancreático. Três anos depois, Cook assumiu mais uma vez o posto durante vários meses, quando Jobs entrou de licença após um transplante de fígado.
Foi em 2011 que Cook já se preparava para assumir o cargo de vez, enquanto Jobs estava em sua terceira licença médica. Desde lá, ele atuou ativamente como diretor executivo. Visitou fábricas na China e elevou as ações da Apple para mais de US$660 o papel. Apesar de Cook não possuir todo carisma de Jobs, sua incrível habilidade de melhorar as operações da Apple que acontecem por trás de seus produtos continuam levando a companhia para o caminho do sucesso.
Jobs deixou uma enorme responsabilidade nas mãos de Cook. Este primeiro ano mostrou que ele soube administrar bem a gigante de Cupertino, mas muitos desafios ainda virão. Nós, fãs da Maçã, certamente sentimos falta de Jobs, e olhamos para um futuro brilhante com Cook na liderança.