O A6, processador que equipa os novíssimos iPhones 5, é bem potente. E um suposto benchmark já mostrou que ele realmente não veio para brincar.
Linley Gwennap, presidente do The Linley Group, escreveu um artigo contando qual foi o caminho da Apple para desenvolver o seu mais novo processador.
Segundo ele, tudo começou com a aquisição da PA Semiconductor — uma fábrica de chips PowerPC — por US$278 milhões, em abril de 2008. Somente um mês após, a Apple assinou uma licença para desenvolver suas próprias CPUs ARM — uma das únicas empresas que faz isso atualmente —, iniciando ali os primeiros esforços para criar o A6.
Em 2010, apareceu o primeiro chip desenvolvido pela Apple, o A4 — que equipa iPhones/iPods touch de quarta geração e o primeiro iPad. Nesse ano, Gwennap afirma que a base do design do A6 já estava pronta e que a gigante de Cupertino comprou a Intrinsity por cerca de US$120 milhões para acelerar o processo de engenharia física do chip. “O A6 saiu por volta de um ano depois, e a Apple recebeu seus primeiros exemplares no último verão [inverno, no Hemisfério Sul]”, escreveu Gwennap.
Somando os gastos com a aquisição das duas empresas, alguns milhões pela licença da CPU ARM e mais algo em torno de US$100 milhões para suportar as empreitadas no desenvolvimento do chip durante esses quatro anos, a Apple deve ter gastado algo em torno do US$500 milhões com o A6, a primeira CPU totalmente desenhada pela companhia.
Será este, o “preço” do começo de um adeus a todas as atuais fornecedoras de chips da Apple?
[via CNET]