Se não me engano comentamos isso no MacMagazine no Ar #009 — ou quem sabe no #001, hehe —, mas, com a chegada do “iPad mini”, a Apple tem tudo para interromper a venda do iPad de segunda geração.
A Apple mantém o iPad 2 à venda para que mais e mais pessoas tenham acesso ao gadget — afinal, US$100 a menos é uma diferença e tanto. Contudo, o “iPad mini” preencherá justamente essa lacuna de tablet mais barata, não fazendo mais sentido comercializar a segunda geração do iPad junto ao “mini”.
Foi exatamente isso que o analista Rob Cihra, da Evercore Partners, disse para seus investidores, reforçando que a Apple poderá vender 7 milhões de “iPads mini” no trimestre vigente — 26 milhões no total, se adicionarmos as vendas dos iPads de 9,7 polegadas. Cihra recomenda a compra de ações da Apple, colocando um preço-alvo de US$800.
Já o analista Shaw Wu, da Sterne Agee, acredita que o “iPad mini” se tornará o pior pesadelo da concorrência. Afirmando que empresas já estão lutando para competir com iPads 2 e iPads de terceira geração (a partir de US$400), vai ser difícil combater um iPad que provavelmente chegará custando menos — para ele, o gadget custará US$300-350.
Abaixo, uma possível grade de preços de iGadgets projetada por Horace Dediu:
E já que estamos falando de “iPad mini”, rumores apontam mesmo para a chegada da tablet no dia 2 de novembro, pouco mais de uma semana depois do lançamento, que deverá ocorrer no evento marcado para 23 de outubro. Levando em conta os últimos produtos lançados pela empresa (iPhones e iPads), a data faz bastante sentido. Se a Apple adotar a mesma estratégia do iPhone 5, é possível ainda que a pré-venda do aparelho comece na sexta-feira anterior (26/10).
[via AppleInsider: 1, 2; asymco, TechCrunch]