O futuro campus da Apple, em Cupertino, será incrível. A obra ainda nem começou, mas só pelas imagens já dá para perceber que será algo totalmente diferente do que estamos acostumados a ver e reconhecer como sede de uma empresa.
Levando isso em consideração, a base instalada de fãs e a popularidade da empresa, é fácil imaginar que essa nave espacial será um dos pontos turísticos de Cupertino. Exatamente por isso, alguns como David Greelish, autor convidado de um post no Cult of Mac, andam dizendo que a Apple poderia até mesmo criar um espaço para o público, como um centro de visitas ou museu. Mas se depender da Maçã, essa ideia não vai para frente.
Respondendo a um email de Greelish, Phil Schiller (vice-presidente sênior de marketing mundial da Maçã) disse: “Nós estamos focados em inventar o futuro e não em celebrar o passado.” Já um porta-voz da firma de Cupertino afirmou: “Outros são melhores em coletar, tratar e exibir itens históricos. Isso não é o que somos ou quem queremos ser”, segundo o MarketWatch informou.
Para entender esse posicionamento da empresa, basta voltar um pouquinho no tempo, mais precisamente para 1997. Esse foi o ano que Steve Jobs retornou à companhia após alguns anos fora, depois de ter sido forçado a deixar a Apple por questões políticas. Assim que voltou, a primeira coisa que Jobs fez foi “se livrar” do passado — computadores, documentos e outras coisas relativamente importantes para a empresa — e se concentrar no futuro.

Assista ao vídeo a partir de 34’23”.
Com toda certeza isso não afastará os curiosos de plantão, mas tudo que a Apple não quer é atrair mais e mais pessoas ao seu campus que, vale lembrar, terá um prédio totalmente dedicado a pesquisa e desenvolvimento.
Muitos podem discordar, mas é uma atitude completamente compreensível, na minha opinião.
[via TUAW]