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Novos iMacs mostram que Apple sacrificou recursos e performance em prol de beleza

Novo iMac um pouco de lado com tela colorida e fundo transparente

O novo iMac é indiscutivelmente lindo. Assim como os recentes produtos da Apple (MacBook Air, MacBook Pro com tela Retina, iPhone 5 e iPad mini), ele é bem fino — volume 40% menor se comparado ao anterior, com apenas 5mm de borda.

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Novo iMac um pouco de lado com tela colorida e fundo transparente

Mas, será que uma máquina desktop precisa ser assim, tão fina? Claro, visualmente fica lindo, mas o pessoal do Ars Technica resolveu analisar os contras dessa redução de espaço.

Vejamos alguns, abaixo:

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  • Os alto-falantes são mais fracos do que os que equipavam modelos “antigos”.
  • Não é mais possível fazer o upgrade de RAM em modelos de 21,5 polegadas — pelo menos não facilmente, como era antes.
  • Os HDDs têm agora 2,5 polegadas, ou seja, são iguais aos utilizados em notebooks. Antes, tinham 7.200RPM; agora, 5.400RPM — ou seja, perda de velocidade.
  • Eles não contam mais com drives ópticos.

Como disse, visualmente o novo iMac é impecável. Mas vale a pena abrir mão de tantos recursos/facilidades bacanas para ter um desktop — que fica 99,9% do tempo em cima de uma mesma mesa — tão mais fino?

Eu até entendo a retirada do drive óptico, já que o próprio Phil Schiller (vice-presidente sênior de marketing mundial da Apple) disse evitar hoje em dia componentes mecânicos pois eles quebram com muita facilidade. Assim, retirando o drive, temos “menos um possível causador de problemas”. Levando em consideração que a grande maioria não deve mais utilizar CDs/DVDs mesmo, tudo bem.

Agora, o HDD continua lá (ele também é um componente mecânico). Vale a pena perder essa performance por causa de alguns milímetros? E os alto-falantes? O espaço ficou tão pequeno que a Apple teve que sacrificá-los, também. Sem falar na troca/upgrade de RAM — que felizmente ainda continua disponível nos iMacs de 27 polegadas.

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Eu sou suspeito, afinal, já questionei até mesmo algumas mudanças implementadas no MacBook Pro com tela Retina — que é um notebook, uma máquina que faz muito mais sentido ser fina/leve. Isso não quer dizer que eu não gostei do novo iMac — eu até mesmo pretendo comprar um. Mas acho que a Apple anda exagerando a mão para algumas coisas e o novo iMac pode ser um exemplo.

Equilíbrio é fundamental em tudo na vida e eu acho que faltou um pouco nesse novo projeto. Leve, fino, não são características imprescindíveis num desktop de 21,5 e 27 polegadas que quase nunca é deslocado. Claro, não precisa ser um trambolhão — por isso mesmo bato na tecla do equilíbrio. Na minha opinião, sacrificar o drive óptico e dar um pouco mais de espaço para os componentes internos, não perdendo os recursos acima, já seria suficiente.

E você, o que acha disso tudo? A Apple fez certo em sacrificar recursos e performance em prol de beleza nos novos iMacs?

[via Macgasm]

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