Afinal, a demanda pelo iPhone 5 está baixa ou não? Esta é a pergunta que muitos estão se fazendo depois da confusão envolvendo uma redução da Apple nos pedidos de componentes para a fabricação de iPhones 5. Um pouco do problema já foi explicado num post de hoje cedo, no qual alguns analistas trataram de negar a queda na demanda.
Todavia, uma pesquisa da ChangeWave, com consumidores americanos, parece acabar de uma vez por todas com esse assunto, que está com toda a cara de especulação para as ações baixarem e alguns faturarem uma grana. Conforme podemos ver na imagem acima, sempre depois do lançamento do iPhone há uma queda normal no interesse de compradores. Mesmo assim, 50% dos entrevistados — foram 4.061 no total — responderam que pretendem comprar o aparelho nos próximos 90 dias, um índice bem próximo se compararmos com a época do iPhone 4S. Sem contar que, no período de lançamento, o índice atingiu o seu ápice (71%).
Mas muitos — inclusive leitores do MacMagazine — disseram que o Galaxy S III pode estar roubando as vendas do iPhone 5 e que por isso a demanda pelo aparelho da Apple estaria caindo. Apesar de estar subindo, o interesse pelo aparelho da Samsung ainda está bem longe do da Apple (menos da metade, 21%).
Analisando a satisfação do consumidor com o ecossistema escolhido, o iOS também deixa a concorrência bem para trás, mostrando que não existem motivos para uma queda na demanda pelo mais novo smartphone da Maçã.
Para quem se interessa pelo assunto, vale a pena assistir ao vídeo abaixo, no qual Jim Cramer explica exatamente como acontecem essas manipulações no mercado de ações — as quais são legais! Confira:
Parece até relógio: sempre antes de a Apple anunciar seus resultados financeiros, alguém solta uma notícia dessas e as ações despencam para depois subirem novamente.
Mark Rogowsky, da Forbes, chegou ao ponto de comparar o que está acontecendo com aquele antigo programa da MTV chamado Punk’d. Nele, Ashton Kutcher pregava peças em famosos e depois mostrava que tudo não passava de brincadeira. Agora, o Nikkei estaria fazendo o papel de Kutcher enquanto o WSJ.com seria o famoso que caiu na “pegadinha”. Obviamente, ele não apenas falou como comprovou (analisando números e tudo mais) que os números e a afirmação dos veículos japonês e americano são incorretos. Mas, agora, o dano já está feito.
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