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Analistas acham que ações da Apple chegaram ao seu nível mais baixo e agora só tendem a subir; Al Gore parece concordar

AAPL a US$500 no iPhone (by MacMagazine)

Do pico histórico atingido pelas ações da Apple em 19 de setembro — quando fecharam o pregão valendo US$702,10 — até hoje, elas já se desvalorizaram quase 29%.

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Os motivos avaliados são muitos: especulações/rumores pra cima e pra baixo, supostos cortes de produção, mudanças no cronograma de lançamentos da empresa, dança de cadeiras de executivos e por aí vai, porém um dos recentes citados como mais significativos foram mudanças ocorridas no sistema tributário americano.

AAPL a US$500 no iPhone (by MacMagazine)

Na sexta-feira passada (18/1), a NASDAQ:AAPL fechou o dia cravada em US$500,00 — o que fez, de novo, só porque estamos falando da Apple, alguns apostarem que estaria havendo algum tipo de manipulação. O valor de mercado da Maçã está agora em US$470,35 bilhões, ainda US$56,36 bilhões à frente da Exxon Mobil [NYSE:XOM], a gigante petrolífera que perdeu definitivamente o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do planeta para a Apple há quase um ano.

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A dois dias da divulgação dos resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre fiscal de 2013, analistas profissionais e independentes já fizeram suas apostas para os números da Apple e, no geral, elas são estrondosas. Não é à toa que Tom DeMark, CEO da Market Studies, disse há alguns dias ao vivo na CNBC que os papéis da Apple teriam atingido seu nível mais baixo e que, daqui para frente, provavelmente veremos uma disparada de pelo menos 22% no valor das ações. Para ele, em cerca de duas semanas a AAPL voltará a superar os US$600.

Mas se você é daqueles que não confia em analistas, um nome bastante conhecido pode dar um outro insight para essas apostas: Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e há anos membro do conselho da Apple, adquiriu no último dia 15 nada mais nada menos que 59.000 ações da companhia. Mesmo pagando uma merreca de US$7,475 por papel, estamos falando aqui de um investimento de mais de US$441.000, em ações avaliadas hoje em quase US$30.000.000.

Al Gore trabalhando em Macs

Se uma pessoa ilustre como Gore, que está bem por dentro dos planos futuros da Apple e deve ter uma noção dos números que ela irá apresentar depois-de-amanhã, decidiu investir tanto na empresa, meio que do nada, eu diria que esses analistas devem estar falando algo minimamente coerente. Ao menos desta vez.

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Gore ainda tem outras 61.574 ações à sua disposição para comprar com preços super-reduzidos assim, como bônus por sua atuação na diretoria da Apple. O político era muito próximo de Steve Jobs (foi ele quem levou Gore ao conselho, em 2003), chegando inclusive a discursar no evento de homenagem realizado no campus da Apple em Cupertino e depois voltando a tratar sobre o falecido cofundador e ex-CEO da empresa na conferência AsiaD.

Há alguns dias, o analista Brian White, da Topeka Capital Markets, reiterou que enxerga o portfólio de produtos atual da Apple como um dos mais fortes de todos os tempos, manteve a sua classificação de “compra” para os papéis e definiu um preço-alvo de US$1.111 para os próximos 12 meses. Imagino que veremos, sim, uma bela subida nos papéis nas semanas seguintes, mas para ela atingir esse patamar eu acho que algo que especial ainda teria que sair dos laboratórios de Cupertino durante este ano.

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