Definir o preço de um app não deve ser algo muito simples. Muitas vezes, imagino eu, desenvolvedores seguem em frente “no chute”, ajustando a coisa para mais ou pra menos com o tempo, ao sentir a resposta do público.
Mas a dúvida sempre permanece: é mais fácil/interessante vender 1 cópia a US$10 ou 10 a US$1? No final das contas, o faturamento para o desenvolvedor será o mesmo.
Em janeiro, a Distimo resolveu analisar o efeito que reduções de preços de apps para iPads e para iPhones/iPods touch surtem em downloads e receitas.
O gráfico acima mostra que, no geral, o crescimento cumulativo em downloads dispara para 1.665% em apps para iPhones/iPods touch e 871% em apps para iPads, após cinco dias da redução dos preços de apps.
Por outro lado, vejam o que acontece quando os preços voltam a aumentar:
Enquanto os downloads de apps para iPads subiram menos que os de iPhones/iPods touch, a queda deles é ainda maior: -57% e -46%, respectivamente.
Isso significa, então, que essas mudanças de preços são mais eficazes em apps para iPhones/iPods touch:
Evidentemente, as reduções em preços e o aumento de downloads afetam diretamente o faturamento do desenvolvedor.
O gráfico a seguir destaca os aumentos cumulativos em receitas após três, cinco e sete dias, tanto com apps para iPads quanto para iPhones/iPods touch:
No geral, a Distimo apurou que as reduções em preços ficam na casa de US$1 a US$3. Entre apps para iPads, apenas 20% das mudanças compreenderam uma variação maior que US$4 na App Store.
Aos que quiserem conferir o relatório completo, ele está disponível para download aqui.