Se você ficou confuso com o título, calma que eu explico.
Como temos informado nos últimos meses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, travou uma batalha contra o TikTok na tentativa de barrar o uso do app chinês no território americano — a menos que o TikTok vendesse suas atividades nos EUA para uma empresa americana.
Como nenhum acordo foi fechado e o banimento do TikTok foi várias vezes adiado, muitos imaginaram que a Casa Branca cederia, deixando a situação desaparecer à medida que a transição para a administração do presidente eleito Joe Biden acontecesse. Mas esse não foi bem o caso.
Na sua cartada mais recente, o Departamento de Justiça (Department of Justice, ou DoJ) apelou formalmente da segunda ordem judicial que bloqueia as restrições ao TikTok impostas por Trump — vale notar que outra decisão judicial já havia barrado a ordem administrativa contra o TikTok, da qual o DoJ também havia apelado.
Mais uma vez, o governo americano citou a “segurança nacional” como um dos motivos para apelar contra a presença do TikTok no país, como divulgado pela CNN:
A decisão do tribunal é consistente com a liminar concedida em todo o país pelo Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste da Pensilvânia, em 30 de outubro de 2020. O Departamento afirma que a Ordem Executiva é totalmente consistente com a lei e promove legítimos interesses de segurança nacional. O governo continuará a cumprir as liminares e tem tomado providências imediatas para fazê-lo, mas pretende defender vigorosamente a ordem executiva e os esforços para implementá-la dos desafios legais.
O rumo que esse processo tomará ainda está para ser determinado, principalmente se levarmos em conta que a administração de Trump caminha para o fim — isso indica, portanto, que a proibição que ele busca é cada vez menos provável de acontecer.
via TechCrunch