O melhor pedaço da Maçã.
RYO Alexandre / Shutterstock.com
Lateral do iPhone 14 Pro Max

Patente da Apple sugere iPhones mais resistentes a riscos

Com o iPhone 12, a Apple introduziu o Ceramic Shield, uma tecnologia que tornou o vidro da tela do aparelho mais resistente a quedas/estilhaços. Apesar de esse recurso dos modelos mais novos ser algo bastante positivo, o vidro traseiro dos smartphones ainda não ganhou uma tecnologia semelhante até hoje.

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Uma nova patente registrada pela Maçã, contudo, poderá mudar isso caso seja incorporada. Conforme detalhado pelo AppleInsider, foram patenteados o que a empresa chamou de “Compostos Espaciais”. Basicamente, a engenharia consiste em incorporar outros materiais (como metal e cerâmica) ao vidro da carcaça dos iPhones, tornando-a mais resistente a riscos e estilhaços.

É explicado na patente — registrada no Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos com o número 11.678.445 B2 — que, no dia a dia, os celulares entram em contato com diversas superfícies, as quais podem contribuir para a abrasão e o desgaste. Assim, é importante avaliar as potencialidades e os pontos negativos das diferentes combinações de materiais usados na estrutura dos aparelhos em matéria de força, aparência, resistência e afins.

No caso de carcaças de metal — usadas em modelos de iPhones como o 5, o 6/6 Plus e o 7/7 Plus —, diz a patente, há uma maior resistência a arranhões e à quebra, embora haja interferência com sinais de rádio/telefone. Já ao usar cerâmica, há uma exposição maior a estilhaço quando o aparelho for derrubado, enquanto o plástico expõe o dispositivo a arranhões.

Dessa forma, a ideia central da invenção é fundir diferentes materiais, de modo a potencializar as vantagens de cada um e evitar seus respectivos problemas. A patente, assim, dedica-se a dar alguma definição a essa ideia, como no que tange à proporção dos materiais a serem utilizados, bem como no procedimento de engenharia a ser seguido.

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Ainda que não haja definições extremamente precisas, podem ser lidas algumas pistas. A patente, por exemplo, mencionou que os materiais devem ser incorporados tanto no substrato quanto na parte mais externa da carcaça, sendo esta composta por uma matriz moldável, cujos materiais resistentes à abrasão sejam mais duros que ela.

Apesar do foco em metal e cerâmica, também são mostrados outros que poderiam ser utilizados em diferentes formatos na traseira do iPhone. O espaço entre cada unidade do material deverá ser de entre 10 e 100 micrômetros, embora isso não seja explicitado no registro da propriedade intelectual.

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Uma das pessoas a quem a patente é creditada é Christopher D. Preset, que já tem alguma experiência com o uso de cerâmica para outras aplicações. A ele também é atribuída uma patente que prevê a utilização desse material na tecnologia MagSafe, sendo que esta teria, ainda, suporte à transferência de dados.

É sempre importante ressaltar que se trata do mero registro de uma criação “em abstrato”. Isto é, ainda haveria bastante a ser desenvolvido até que a tecnologia de fato fosse incorporada a um iPhone, se é que isso chegará a ocorrer. De toda forma, é interessante saber que ao menos a preocupação existe dentro da empresa.

Será que um dia usaremos o aparelho sem capinha (e sem preocupação alguma)? 😅


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