Conforme anunciamos alguns dias antes de embarcarmos para o Vale do Silício, o primeiro MM Tour foi patrocinado pela Claro e um dos benefícios oferecidos por ela foi que todos os 15 viajantes receberam um chip da operadora com os Pacotes Américas de voz e dados.
Durante toda a viagem, da partida ao retorno para São Paulo, tivemos — cada um de nós — à disposição 100 minutos para ligações locais nos Estados Unidos, para o Brasil e para qualquer outro país, além de mais 1GB de dados para navegar na internet via 3G.
Agora, um pouquinho sobre a nossa experiência com o serviço.
A primeira grande vantagem de se utilizar um serviço de Roaming Internacional como o da Claro é já chegar ao país de destino com tudo funcionando. Não há preocupação nem perda de tempo de ter que ir a uma operadora local comprar um chip e ativar um plano pré-pago. Quando você ainda estiver dentro do avião já poderá começar a usufruir do seu pacote.
Outro ponto excelente a se considerar é que o seu chip continua o mesmo. Ou seja, isso significa que você não terá problema nenhum em receber mensagens e/ou ligações no seu próprio número de telefone original — alguns do nosso grupo não conseguiram fazer o encaminhamento de chamadas funcionar enquanto estavam fora, por exemplo, o que é um fator negativo. Se você utilizar um chip local (no caso dessa nossa viagem, de uma operadora americana), esse encaminhamento teria que ser internacional, o que sem dúvida não valeria a pena.
Nos EUA, a parceira de Roaming da Claro é a operadora AT&T. Ou seja, enquanto você está em território americano, mesmo com um chip da Claro, toda a infraestrutura de chamadas e transferência de dados usada pelo seu aparelho é da AT&T. Esta, como uma das duas líderes de mercado por lá, garante uma cobertura excelente de sinal e uma qualidade totalmente dentro do esperado.
Falando com base na minha experiência própria e em relatos de todo o grupo, não estivemos em nenhum local, durante todo o nosso Tour, que tenha ocorrido de nossos iPhones ficarem sem serviço.
Com relação a ligações, a qualidade das chamadas era sempre excelente, porém notamos um delay significativo na ligação de um número em Roaming para outro número também em Roaming. Chamadas para o Brasil apresentaram um delay praticamente imperceptível, enquanto chamadas locais, para os EUA, não apresentaram delay nenhum.
No caso do uso da internet via 3G, nossas experiências com velocidade oscilaram um pouco a depender do local. Para download registramos velocidades médias entre 1Mbps e 2Mbps, enquanto para upload ficamos entre 500Kbps e 1Mbps. Tudo bem razoável. Obviamente, quanto mais afastados dos grandes centros (no nosso caso, San Francisco), a velocidade da internet era menor — e isso não tem nenhuma ligação com a Claro ou com qualquer operadora brasileira, e sim com o serviço/cobertura das operadoras locais.
Uma coisa interessante a se notar é que, de todo o grupo, apenas três terminaram a viagem com o consumo bem próximo dos 1GB oferecidos pela Claro. Isso porque, ao menos nos EUA, é difícil você chegar a algum lugar sem internet via Wi-Fi gratuita disponível — seja o seu hotel, uma Apple Retail Store, um Starbucks ou um shopping. E olha que estamos falando de um grupo que faz uso intenso dos seus iPhones, principalmente postando e visualizando muitas fotos/vídeos no Instagram e no Facebook.
No ano passado, em uma viagem para Orlando, decidi experimentar um plano pré-pago local — coincidentemente, da própria AT&T. Gastei US$25 pelo chip, mais US$25 pelo plano de voz pré-pago mais barato disponível e então mais US$25 por 1GB de dados. Total de US$75 — ou, na nossa cotação atual do dólar, algo em torno de R$165.
Com a sua Diária de Internet em Roaming Internacional, a Claro cobra hoje R$24,90/dia para uso de internet nos grupos Américas e Europa (consulte o site da operadora para saber quais países estão inclusos), sem limite de tráfego. O valor é ótimo e traz a grande vantagem de você não ter que usar todo dia durante a sua viagem, porém o ponto negativo é que sua velocidade máxima só é garantida até 10MB de dados. Após esse consumo, ela despenca para 32Kbps — algo normal em todos os serviços de Roaming das operadoras brasileiras.
Um diferencial significativo da Claro, que foi o que experimentamos durante o MM Tour, são os Pacotes. Com eles você pode contratar exatamente o que vai utilizar, tanto para voz (de 25 a 500 minutos) quanto para dados (de 10MB a 5GB). Os pacotes estão divididos em dois grupos: Américas (válido para os Estados Unidos e países onde a Claro atua) e Mundo. Neste caso, não há *nenhuma* redução de velocidade.
Em todos os casos — comprar um chip local, usar a diária ou adquirir um pacote — há vantagens e desvantagens. Pegando o MM Tour como exemplo (uma viagem com cerca de uma semana, com pessoas ávidas com uma conexão): mesmo com 1GB de graça para usar à vontade, 6 dos 15 viajantes utilizaram entre 300MB e 500MB de dados da franquia. Com base nesse cenário, 500MB no Pacote Américas seria suficiente para muita gente. Acredite: teve integrante do grupo que utilizou menos de 100MB, o que sairia por R$119,90 — menos que os R$165 gastos por mim com a AT&T na viagem de Orlando, por exemplo.
Então, cabe a cada um avaliar o que é mais interessante — Roaming Internacional ou chip local —, levando em conta que isso pode variar bastante a depender da viagem que você fizer (uma rápida ida ao exterior para reuniões vs. um passeio turístico de duas semanas, por exemplo).
Para quem for optar por usar os serviços da Claro nos EUA, já tem aí o nosso aval. 😉
» O MM Tour foi patrocinado pela Claro.