Na terça-feira passada a Apple lançou a nova linha de iPads, agora formada pelo iPad Air e pelo iPad mini com tela Retina — confira uma tabela comparativa entre as versões atuais e as gerações passadas. No geral, tirando o nome (Air), as novidades estavam dentro daquilo que boa parte do público esperava, com exceção de um único detalhe: a manutenção do iPad 2.
Sério, esse aparelho só pode ser o Highlander! Como pode? Ele foi lançado em março de 2011 e até hoje continua à venda! Se compararmos o iPad Air (quinta geração) com ele, encontramos um abismo seja qual for o foco da comparação: poder de processamento, qualidade de tela, design, peso, espessura, etc. Lá fora o aparelho custa US$400, a mesma coisa que o iPad mini com tela Retina e US$100 a mais que o iPad mini de primeira geração — que continuará sendo vendido agora por US$30 a menos que antes, ou seja, por U$300 (modelo Wi-Fi de 16GB).
Por que cargas d’água a Apple continua oferecendo o iPad 2, então? Porque ele vende. MUITO!
O gráfico acima, compilado pela Consumer Intelligence Research Partners (CIRP), mostra que de dezembro de 2012 até setembro de 2013 o iPad 2 representou algo entre 22% e 35% das vendas do tablet da Maçã. Isso mesmo, cerca de um terço de iPads vendidos são do modelo de segunda geração!
Tudo indica que o iPad 2 faz muito sucesso no mercado educacional — a tela grande e o preço baixo, aqui, fazem a diferença. Mas independentemente de quem está comprando (instituições acadêmicas, empresas ou consumidores domésticos), ele continua vendendo muito bem, o que justifica facilmente sua continuidade — apesar de algo me dizer que isso mudará um pouco a partir de agora, que temos iPads mini por US$300 (primeira geração) e US$400 (segunda geração).
Incrível a força desse aparelho, não é mesmo?
[via MacRumors]