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Appreendedor: seja tolo, seja faminto

Steve Jobs em Stanford

Steve Jobs em StanfordHá dois anos, em homenagem à data de nascimento de Steven Paul Jobs (24 de fevereiro de 1955), dei início a uma série de 48 artigos publicados aqui no MacMagazine chamada “Segurança no mundo Apple” — o sucesso foi tão grande que tivemos mais de 100.000 leitores assíduos. Novamente, não poderia deixar de prestigiar uma pessoa que fez a diferença e relacionar suas experiências de vida — mencionadas no discurso em Stanford — com o negócio de apps.

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A sociedade moderna criou diversos paradigmas que são impostos a nós desde crianças, entre eles a questão da educação e do trabalho. Particularmente, acredito que o sistema de ensino adotado pela maioria das instituições está defasado e não prepara ninguém para o mercado de trabalho, um simples complemento facilmente substituído por materiais de estudo. Uma profissão não deve ser adotada a partir de modismos ou sob influência de terceiros; escolha algo que lhe dê prazer e faça, seja o melhor, diferencie-se, inove, renove-se sempre.

Ser um desenvolvedor de apps e empreendedor de sucesso não é tarefa fácil; assim como Steve, exige dedicação e perseverança. Você não precisa de nenhuma graduação na área de TI, basicamente exige-se conhecimento de lógica de programação e orientação a objetos, além de espírito inovador e ser um excelente observador aos detalhes. Teste o mercado, aprenda com os erros, analise todas as possibilidades, ou seja, a ideia é “pivotar” sempre (termo usado pelas startups).

No futuro, quando atingir uma certa maturidade, você perceberá que todas as experiências da sua vida não foram em vão. Tudo se encaixa, se conecta perfeitamente. Por exemplo, como instrutor e consultor de apps passo horas e horas baixando aplicativos e testando-os. Analisando sob uma ótica diferenciada, observando os detalhes e respondendo perguntas que ajudam a enriquecer a minha bagagem profissional. Quem não me conhece me julgaria como um viciado em apps, mas aquilo irá se conectar perfeitamente no meu trabalho profissional.

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Não tenha medo de tentar e se prepare para errar. Assim como Steve — despedido da sua própria empresa —, estamos suscetíveis a falhas e suas consequências. Apenas não se culpe, depois você perceberá que o remédio amargo era preciso naquele momento. Certa vez, li: “As pessoas mudam tanto quando se ferem o suficiente que precisam mudar, ou quando elas aprendem o suficiente para quererem mudar, e receberam o suficiente para serem capazes de mudar.” (John Maxwell)

No mundo dos apps, a grande maioria dos aplicativos quando lançados não fazem sucesso no primeiro momento. Sempre digo aos meus alunos: envolvam-se em projetos menores, validem suas ideias, sejam cautelosos com grandes projetos pois eles exigirão maior investimento financeiro e tempo. Um pequeno aplicativo pode se tornar um grande produto ou parte dele amanhã. As falhas existirão, porém o tombo será menor e fácil de se recuperar.

Sem dúvida a morte é um agente renovador da vida. Hoje somos a notícia, amanhã seremos o passado. Não perca tempo com coisas fúteis, todos os dias podem ser o último da sua vida; o que gostaria que fosse diferente? Volte a ser criança, sonhe com o impossível, dê os primeiros passos e persista… o sucesso é meramente uma consequência.

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Embora no discurso Steve estava feliz com a notícia de cura da doença que o ameaçava, infelizmente o final da história sabemos que não foi como o esperado. Para quem já viu o vídeo, assista novamente e pense sobre suas ações e projetos. Aos que ainda não conhecem, esta é uma grande oportunidade para mudanças.

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