Conforme cobrimos aqui no site, em janeiro a Apple entrou um acordo com a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos referente a um imbróglio envolvendo compras dentro de apps. Ela se comprometeu a ressarcir consumidores afetados em pelo menos US$32,5 milhões, e tem de fato entrado em contato com pessoas oferecendo reembolsos proporcionais.
Além de já ter implementado melhorias no iOS para evitar In-App Purchases acidentais por parte de crianças, ela agora está orientando desenvolvedores a implementarem, em apps infantis, os chamados “portais parentais” (“parental gates”) — que nada mais são do que telas intermediárias as quais supostamente só devem ser inteligíveis a adultos. A ideia é impedir que a criança, sozinha, consiga acessar sites ou trocar de apps sem o consentimento dos pais.
Veja alguns exemplos sugeridos pela Apple:
A proposta é que esses desafios sejam aleatórios e tragam um nível de dificuldade de acordo com a média de idade das crianças que forem usar determinados apps. Se elas forem muito pequenas, por exemplo, o ideal é que o próprio app emita um som solicitando a presença dos pais — considerando que a criança não saiba nem ler ainda.
A Apple já inclusive atualizou as suas App Store Review Guidelines especificando que certos apps obrigatoriamente terão que implementar esses “portais parentais”, o que é ótimo.
[dica do Everaldo Coelho]