Um contra-processo da Psystar sobre a Apple foi descartado hoje pela justiça, informa o Edible Apple. A Maçã entrou na justiça contra a fabricante de clones de Macs em julho, acusando-a de instalar ilegalmente o Mac OS X em hardwares não-autorizados; a Psystar respondeu alegando que a Apple estaria violando leis anti-truste locais e nacionais.
Num documento de 19 páginas divulgado hoje, o juiz William Alsup ficou do lado da Apple, descartando o contra-processo da Psystar a menos que esta dê mais sustentação ao caso até 8 de dezembro.
A justificativa legal tem a ver com a forma como o produto é posicionado no mercado. A Psystar acredita que o Mac OS X não tem um substituto direto, algo que o juiz Alsup não concorda. Este sugere que o sistema operacional da Apple funciona similarmente aos concorrentes e cita inclusive a sua campanha publicitária, que prova que a empresa de Cupertino tem motivos fortes para investir contra seus competidores.
Em outras palavras, a estratégia da Psystar para ganhar o caso foi criar um “Mercado OS X”, o qual seria monopolizado pela Apple, impedindo que outros fabricantes oferecessem máquinas com o mesmo sistema operacional. Todavia, tal “mercado” nem sequer existe; o que há, na verdade, é um mercado de computadores, dentro do qual a Apple participa com seus PCs (não deixam de ser) que rodam o Mac OS X.
Além disso, Alsup afirma que a Apple deixa bem claro o quanto o Mac OS X é conectado ao seu hardware, evitando que alguém se torne “preso” ao ecossistema Mac por engano.