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Appreendedor: apertem os cintos, vamos acelerar!

Renato num Segway chinês

Na minha época … o mundo era do elétron e do switch, celebrávamos a beleza da transmissão e lutávamos contra o sistema — inspirados pelo manifesto hacker, fazíamos das madrugadas uma aliada na busca pela informação. Mas o que mudou de lá para cá? Tudo e nada! Tudo com relação ao modo com que lidamos com a informação nos dias atuais, e nada com relação ao modo com que a informação atua em nossas vidas. Calma aí, vou explicar.

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De forma natural o homem vem evoluindo e quebrando barreiras, sejam elas geográficas ou do conhecimento. Antigamente existiam grandes entraves os quais dificultavam a propagação rápida da informação, com isso o seu poder de abrangência era comprometido. Através dos novos meios tecnológicos, hoje somos bombardeados com informações úteis e inúteis a todo o tempo.

A maioria das pessoas não deixou de gostar dos noticiários e programas de TV, o fato é que a informação hoje chega por vários meios — incluindo WhatsApps da vida. Com isso, o público tem se distanciado cada vez mais dos meios tradicionais e buscado alternativas mais inteligentes que facilitam a filtragem de acordo com o seu interesse. Estamos na era da renovação, do pensar o futuro para não ser apenas parte do passado. Recentemente, em uma feira de tecnologia na China, me deparei com um estande da Ford anunciando e demostrando a sua linha de produtos para o lar. Foi uma grande surpresa, afinal, para mim a marca ainda estava fortemente relacionada a veículos — este é um exemplo de como as grandes empresas estão se organizando estrategicamente. Utilizando-se da confiança e da credibilidade conquistadas há anos, avançam em novas áreas e inovam quebrando paradigmas e conceitos arcaicos.

Renato num Segway chinês

Sim, sou eu ali — o no “Segway chinês” amarelo, é claro.

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Estar conectado hoje já não é mais uma opção, é fazer parte e, se não faz parte, você está fora. Tenho um filho de 1 ano e 9 meses, e me impressiono com a habilidade dele para com os equipamentos eletrônicos — essa nova geração parece que já nasceu “chipada”. Mas isso não me assusta, pois os nossos avós também pensavam assim de nós ao nos verem na frente daquelas telas monocromáticas dominando algo novo, aquilo que era diferente para a época. A moda agora são os aplicativos, verdadeiros salva-vidas e carrascos. Deram um fôlego a mais e agora estão enlouquecendo as operadoras de telefonia, afinal, são eles os responsáveis por nos fazer mudar a forma com que nos comunicamos com as pessoas. E certamente serão eles os responsáveis pelas próximas mudanças relacionadas aos utensílios e objetos ao nosso redor, a nossa rotina e a forma como iremos interagir com o meio ambiente.

Estou ansioso para ver o que a Apple tem a apresentar na próxima WWDC, não gosto de rumores e de ficar alimentando comentários sobre isso ou aquilo — o fato é que a hora é agora. Estamos entrando em uma nova fase do conhecimento e as grandes do segmento de tecnologia precisam se posicionar rapidamente quanto a isso. Se Stephen Hawking ligou a luz vermelha e disse que “não há nenhuma lei física impedindo partículas de se organizarem de forma que executem cálculos ainda mais avançados do que os arranjos de partículas em cérebros humanos”, então apertem os cintos, vamos acelerar!

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