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Mercado global de tablets manteve recuperação no 3º trimestre, aponta Canalys

Foto de Daniel Romero no Unsplash
iPads Pro

A firma de pesquisas Canalys liberou hoje os seus dados sobre a performance do mercado global de tablets no terceiro trimestre de 2023. De acordo as informações, o setor registrou um aumento sequencial de 8%, embora ainda tenha recuado 7% na comparação ano a ano. No total, 33 milhões de tablets foram comercializados no período — 2 milhões a mais do que no segundo trimestre, vale notar.

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Para a surpresa de ninguém, a Apple continua liderando o setor com uma fatia de 38,3% do mercado, embora tenha recuado sensíveis 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Mais especificamente, 12,5 milhões de iPads foram vendidos no terceiro trimestre.

Em segundo lugar, como de costume, temos a Samsung com um market share de 19% (-5,9%), tendo vendido basicamente metade dos tablets da gigante de Cupertino: 6,2 milhões. A chinesa Lenovo veio logo atrás, com uma porção de 8% do setor (-4,1%), além de ter entregue 2,6 milhões de tablets no último período.

Apenas duas empresas registram um aumento nos seus market shares: as chinesas Huawei (+28,2%) e Xiaomi (+119,7%). A primeira terminou o terceiro trimestre com 5,7% do mercado e 1,8 milhão de tablets comercializados, enquanto a segunda fechou com 4,9% do setor e 1,6 milhão de tablets entregues.

Segundo Himani Mukka, gerente de pesquisa da Canalys, os estoques têm se estabilizado depois da época de volta às aulas, o que tem ajudado no aumento sequencial dos envios:

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Isso é um bom presságio para a próxima temporada de férias, na qual descontos contínuos e lançamentos de novos produtos deverão impulsionar o mercado de volta ao crescimento ano a ano. Houve uma mudança nas preferências para dispositivos premium com telas maiores, influenciada pela evolução das necessidades do usuário em torno da produtividade e do consumo de conteúdo.

Mukka também explicou que as principais empresas do setor, como Apple e Samsung, já sinalizaram uma vontade de incorporar mais recursos de inteligência artificial em seus produtos. Esse tipo de tecnologia, segundo ele, será essencial para que as fabricantes consigam manter uma boa vantagem competitiva.


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