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Appreendedor: renove o velho

Velho vs. novo - máquina de escrever e laptop

Antes de iniciar o artigo de hoje, quero agradecer a todos os que se inscreveram na pesquisa da série “Appreendedor”. Após ler inúmeras mensagens positivas e de carinho, sinto-me cada vez mais motivado a criar e entregar o melhor conteúdo para você, leitor. Aos que ainda não participaram, lembro que amanhã (25/6) é a data-limite para cadastro e sorteio do kit de souvenirs da Apple Company Store.

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Na semana passada, abrimos a discussão sobre oportunidades e soluções, vimos que através de uma boa ideia podemos criar soluções inovadoras sem necessariamente estar relacionada de forma direta com tecnologia. Esse novo ângulo de observação é extremamente importante, pois abre o campo de visão e nos prepara para concorrentes os quais podem oferecer alternativas para o mesmo problema por meio de soluções mais simplificadas.

Velho vs. novo - máquina de escrever e laptop

Velho vs. novo, via Shutterstock.

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A mensagem do artigo de hoje é inovar em áreas conhecidas e inertes; mudanças de paradigma fazem parte da evolução humana. Precisamos estar atentos a essas necessidades, observar esses estímulos externos — ficar atentos a comentários em canais públicos. Questione indiretamente o seu consumidor, analise as respostas abstraindo o problema e identificando a necessidade, e a partir daí agregue valor ao produto.

Quando decidiu entrar no mercado de mochilas para universitários, a Samsonite — a maior fabricante mundial de malas — identificou que elas causam tensão nas costas e no pescoço, devido ao peso do conteúdo transportado. Desta forma, a equipe criou uma maneira de usar o peso para beneficiar o usuário: as alças têm um formato que pressiona suavemente os ombros em pontos de shiatsu estrategicamente localizados, proporcionando uma sensação de massagem.

Pare um minuto, olhe para o seu smartphone e identifique: qual funcionalidade precisar ser repensada com urgência? Vamos lá, pense um pouco, o que tem mudado de forma rápida e contínua? Se observarmos bem, perceberemos que a forma com que nos comunicamos com os outros tem sofrido mudanças consideráveis. Por exemplo, a quantidade de mensagens de texto/áudio/vídeo/imagem ultrapassou consideravelmente o número de ligações telefônicas; hoje não é tão habitual fazer ou receber uma ligação. Analisando esse cenário, descobrimos que a comunicação está relacionada com o meio, recursos e envolvidos. Atualmente existem vários apps nativos e de terceiros associados a essas áreas, entretanto deixam a desejar na falta ou no excesso de funcionalidades, integração ruim ou não são práticos e de fácil utilização. Hoje as informações estão conectadas entre si e giram em torno das pessoas — é como se fôssemos o Sol e cada contato um planeta com suas luas independentes.

Convenhamos: manter apps distintos para contatos, mensagens, calendários e discador — além de apps de terceiros que expandem funcionalidades as quais deveriam estar presentes nos apps nativos — é coisa do passado e precisa de uma reformulação imediata. Existe um “grito” por parte dos usuários e, incrivelmente, empresas como Apple e Google ainda não entenderam isso. Elas insistem em desenvolver assistentes baseados em comandos de voz para serem aplicados em todos os cenários. Entendo a importância desses assistentes para a evolução da automação e até mesmo a forma com que o homem interage com a máquina, mas não podemos esquecer das pessoas com necessidades especiais — seja por deficiência ou por questões de privacidade.

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Mesmo com o risco de amanhã empresas desenvolverem um app nativo com recursos incríveis, ainda temos de forma favorável o fator independência e multiplataforma — é assim que apps como WhatsApp e Skype se destacaram e têm sobrevivido nessa guerra. Não seria nada mal se um app conseguisse agregar, de forma inteligente, funcional e simples, uma interface social entre o usuário e seus contatos, agregando recursos já existentes e novas funcionalidades facilitadas para o usuário. Algo que fosse intuitivo para iniciantes e prático para aqueles que precisam se comunicar no trânsito, durante o tempo do sinaleiro.

Lembre-se que a mochila e os livros pesados sempre existiram, a diferença foi o valor agregado. Inove! Mas faça com inteligência, por exemplo: uma agenda telefônica integrada com um discador que ao final do mês informa ao usuário sobre a melhor cobertura de operadora conforme antenas disponíveis na região que ele trafegou com mais frequência; o melhor plano de acordo com números discados através do app com consulta automática a operadora e tempo de duração das ligações. Enfim, renove o velho, senão amanhã o velho poderá ser você.

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