Desde sempre, um iPhone é um produto que se propõe a ser mais do que um telefone móvel funcional. A cada novo modelo lançado, novidades de design e tecnologia atiçam a curiosidade de entusiastas de todo mundo. No Brasil, o aparelho é um item de luxo devido ao seu alto preço, motivando muitas vezes a contratação de seguros contra quebra, roubo e furto.
Dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) revelaram que houve um expressivo aumento de roubos e furtos de celulares no país em 2022. Foram feitos quase 1 milhão de pedidos de bloqueios de aparelhos junto à entidade, um crescimento de 7% ante 2021.
Além de ser uma “presa” especialmente atrativa para roubos e furtos, iPhones têm se convertido também em item preferencial de cibercriminosos. São cada vez mais comuns relatos de criminosos atentos aos códigos digitados na tela bloqueada.
Memorizando as combinações, eles conseguem não apenas roubar o celular, mas também modificar as senhas do ID Apple e negar o acesso ao iCloud.
Dessa forma, fica impossível usar recursos como o localizador de telefone. Além disso, os criminosos ganham tempo para tentar o acesso aos aplicativos e contas financeiras, que permite que cometam fraudes com dinheiro e identidade alheios.
Algumas maneiras de proteger dados contra hackers
Confira, a seguir, 5 medidas de segurança para prevenir invasões físicas ou remotas de dados pessoais em seu iPhone.
Senhas seguras e alternativas
O iPhone é uma das opções mais seguras de celulares no mercado e implementar outras maneiras de desbloquear a tela inicial pode prevenir crimes como os descritos acima.
As tecnologias Touch ID e Face ID retiram de qualquer outra pessoa que não a proprietária do telefone a capacidade de acesso. Por isso, configurar o desbloqueio com a impressão digital ou o reconhecimento facial é um passo importante rumo a um uso mais seguro do celular em ambientes públicos.
Navegação VPN
Uma rede privada virtual ou VPN é um recurso de segurança útil para o uso da internet. Além de criar uma espécie de “túnel” de comunicação criptografado entre um dispositivo e um servidor privado, alguns serviços desse gênero oferecem também a conexão por rede mesh.
A rede mesh pode ser configurada dividir entre vários dispositivos o uso da mesma rede de conexão. Assim, vários celulares e computadores podem manter comunicação remota e até trocar arquivos pela mesma rede segura.
Não armazenar senhas no iPhone
Memorizar senhas para a enorme variedade de serviços virtuais que usamos atualmente é uma tarefa praticamente impossível. Porém, armazenar as senhas num documento de texto no celular para consulta é uma péssima ideia.
Uma alternativa segura é usar um gerenciador de senhas de confiança no celular, que gera e guarda os códigos de maneira segura. Porém, salvar as senhas em arquivos de texto é um hábito que facilita as ações de criminosos.
Configurar autenticação em dois fatores
Caso você use outro dispositivo além do iPhone em seu dia a dia, a autenticação de acesso em dois fatores será uma útil medida de segurança.
Esse tipo de autenticação consiste em informar um segundo código de segurança após a senha de acesso para entrar em algum aplicativo ou serviço. Esse segundo código é gerado aleatoriamente e enviado para outro dispositivo ou email.
Apesar da possibilidade do envio de código por SMS ou WhatsApp, se o celular for roubado, a medida será inócua.
Manter em dia as atualizações de segurança
Ter constância nas atualizações de segurança está entre as maneiras mais básicas de manter um dispositivo seguro e livre de bugs. Entretanto, falhar também é uma das maiores brechas abertas para criminosos virtuais, seja entre indivíduos ou entre empresas.
As atualizações da Apple comumente vêm com pacotes de segurança renovados, portanto a melhor maneira de proceder é manter o aparelho regularmente à procura de novidades desse tipo.
Caso queira instalar manualmente as mais recentes atualizações (ou não tem certeza se elas já foram instaladas), acesse Ajustes » Geral » Atualização de Software e siga as instruções.
