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Chip A15 Bionic pode ser melhor do que a Apple anunciou

Ilustração do chip A15 Bionic

Algumas análises e até mesmo testes sugeriram que o chip A15 Bionic, responsável por alimentar os iPhones 13 e o novo iPad mini, tinha ganhos tímidos em desempenho e performance, mas uma revisão aprofundada do AnandTech revelou que, embora o novo SoC1System-on-a-chip, ou sistema em um chip. da Maçã não seja muito diferente do seu antecessor, a Apple ainda conseguiu propulsionar boas melhorias.

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Inicialmente, as melhorias estão no uso de duas novas microarquiteturas de CPU2Central processing unit, ou unidade central de processamento. para os núcleos de alto desempenho e alta eficiência do chip A15.

Os núcleos de desempenho do [chip] A15 são extremamente impressionantes — geralmente aumentos no desempenho sempre vêm com algum tipo de déficit de eficiência, ou pelo menos eficiência plana. Em vez disso, a Apple conseguiu reduzir o consumo de energia enquanto aumentou o desempenho, o que significa que a eficiência energética foi melhorada em 17% nos estados de desempenho de pico em comparação com o A14.

Apenas nos núcleos, a frequência máxima no A15 atingiu 3.240MHz (contra 2.998MHz no A14). Os núcleos de eficiência também viram melhorias de desempenho, com uma frequência máxima de 2.016MHz (A15) contra 1.823MHz (A14).

Uma mudança no cache do sistema também ajudou no desempenho, com a Apple passando de 16MB no A14 para 32MB no A15. Os testes de latência confirmaram que o cache do sistema aumentou, mantendo os acessos à memória por mais tempo, em vez de o processo sempre recorrer à DRAM3Dynamic random access memory, ou memória de acesso randômico dinâmica..

Quanto à nova GPU4Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico., o AnandTech a chama de “absolutamente surpreendente”, pois mostra melhorias que estão bem acima das afirmações da Apple — mais precisamente, a GPU do chip A15 obteve resultados 62% melhores do que o Snapdragon 888 (seu rival mais próximo), bem a mais do que os 50% que a Maçã havia divulgado.

A única crítica cita o design térmico do chip, o qual está “definitivamente entre os piores que existem”, já que não faz um bom trabalho em espalhar o calor por todo o corpo do dispositivo — será que isso tem alguma relação com os achados dos nossos amigos do Loop Infinito?

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No entanto, mesmo com sua capacidade térmica um tanto limitada, os iPhones 13‌ são “ainda muito mais rápidos e oferecem uma experiência de jogo melhor do que os telefones concorrentes”.

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Em suma, o AnandTech diz que as melhorias do A15 são “substanciais” e acredita que as melhorias de eficiência são “essenciais” principalmente para a vida útil da bateria nos iPhones 13‌.

Embora o A15 não seja a iteração de força bruta com a qual nos acostumamos da Apple nos últimos anos, ele vem com ganhos geracionais substanciais que permitem que seja um SoC notavelmente melhor do que o A14.

Confira a análise completa aqui.

via MacRumors

Notas de rodapé

  • 1
    System-on-a-chip, ou sistema em um chip.
  • 2
    Central processing unit, ou unidade central de processamento.
  • 3
    Dynamic random access memory, ou memória de acesso randômico dinâmica.
  • 4
    Graphics processing unit, ou a unidade de processamento gráfico.

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