Nem produtos da Apple que *supostamente* não deram muito certo escapam das cópias chinesas. A bola da vez é a Meizu, da qual não falávamos há alguns anos.
Em 2009, a chinesa lançou o smartphone M8, um clone do iPhone que chupava não só o seu design, mas também a interface do sistema operacional. A coisa foi tão descarada que, certo tempo depois, a Apple conseguiu barrar as vendas do produto na própria China.
Anos mais tarde, apresento-lhes o iPhone 5c da Meizu M1 Note:
Pouca coisa escapou, na cópia: carcaça de policarbonato, cores (são exatamente as mesmas: verde, rosa, branco, amarelo e azul), design frontal praticamente idêntico e até o layout da parte inferior do aparelho. A traseira é que ficou um pouco diferente, com câmera e flash (duplo, com dois tons, é claro) centralizados.
Tirando esses “detalhes”, o M1 Note oferece um excelente custo/benefício: por 999 renminbis (cerca de R$430, apenas), você leva um smartphone com tela IGZO de 5,5 polegadas (resolução Full HD) protegida pelo Gorilla Glass 3, câmera traseira de 13 megapixels com abertura f/2.2, câmera frontal de 5 megapixels com abertura f/2.0, processador Cortex-A53 octa-core de 1,7GHz, GPU Mali T760 MP2, 2GB de RAM, bateria de 3.140mAh e rádio FDD-LTE com suporte a dois chips.
Rodando uma versão customizada do Android 4.4.4 (o sistema operacional Flyme 4.1), o M1 Note estará disponível na China ainda este mês em versões de 16GB e 32GB (esta por 1.199 renminbis, ou ~R$520). Ele não tem slot para cartões microSD e nem um leitor de impressões digitais à la Touch ID.
Será que a Apple vai encrencar?
[dica do Robson Pinheiro, via Engadget]