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Apple investe cada vez mais em “lobbying”, mas continua bem atrás de Google, Microsoft e outras

Tim Cook

Como sempre falamos quando tratamos do assunto aqui no site, a Apple nunca foi uma empresa que investiu pesadamente em lobbying (influenciar decisões do poder público em favor de interesses privados). Enquanto Steve Jobs sempre evitou esses encontros com políticos em Washigton, Tim Cook já mostrou que pensa de outra forma.

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Tim Cook

Mesmo tendo um CEO mais político e com mais interesse nesta área, podemos dizer que a Apple continua investindo pouco em lobbying, principalmente se compararmos a outras empresas do setor, conforme divulgou a Bloomberg.

Veja só:

Lobbying no setor de tecnologia – Top 10 de 2014

EmpresaValor investido
1. GoogleUS$ 13.050.000
2. FacebookUS$ 7.350.000
3. MicrosoftUS$ 6.080.000
4. OracleUS$ 4.860.000
5. Hewlett-PackardUS$ 3.939.000
6. Entertainment Software AssnUS$ 3.821.128
7. IBMUS$ 3.800.000
8. AmazonUS$ 3.190.000
9. AppleUS$ 2.920.000
10. IntelUS$ 2.822.000

Falando especificamente sobre a Apple, 2014 foi o segundo ano que a empresa mais investiu em lobbying, perdendo apenas para 2013 — quando ela chegou a ultrapassar os US$3 milhões.

Lobbying da Apple em 2014

Ainda assim, mesmo sendo a empresa mais valiosa do mundo (ou seja, com todas as atenções voltadas a ela), a Maçã investiu 4,4 vezes menos que o Google, 2,5 vezes menos que o Facebook e 2 vezes menos que a Microsoft.

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Quem sabe o aumento considerável a partir de 2013 não tenha relação com o Apple Watch, afinal, o produto faz o monitoramento de vários dados pessoais. Levando em conta a crescente preocupação com privacidade, muita coisa precisa ser discutida antes de um lançamento como esse. Sem contar, é claro, com reuniões e mais reuniões com órgãos governamentais (como Food and Drug Administration, a Anvisa dos EUA, e da Comissão Federal de Comércio) para discutir questões de saúde e segurança relacionados às possíveis aplicações médicas de um aparelho como esse.

Apple Watch

Aproveitando o assunto lobbying, a FDA deu um parecer inicial [PDF] informando que wearables não serão considerados dispositivos médicos — a menos que eles sugiram algum tipo de tratamento de doenças, condições específicas ou apresentem riscos inerentes à segurança dos consumidores. Ou seja, aparelhos como o Apple Watch, UP, Microsoft Band e outros são considerados dispositivos de “bem-estar geral” (que servem para controle de peso e do condicionamento físico, monitoramento do estresse, da acuidade mental, da auto-estima, do sono ou da função sexual, entre outras coisas) e não precisam ser aprovados por tais órgãos para serem comercializados.

[via MacRumors, AppleInsider]

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