Tim Cook já demonstrou certa insatisfação com a diversidade na Apple e no setor de tecnologia em geral. Para ajudar a mudar esse cenário, a Apple resolveu agir.
Em uma entrevista para a Fortune, Denise Young Smith (chefe de recursos humanos da empresa) disse que a Maçã está se juntando a várias organizações sem fins lucrativos numa parceria milionária que será implementada ao longo dos anos a fim de aumentar a participação de mulheres, minorias e veteranos no mercado de tecnologia em geral — incluindo, é claro, a Apple.
Eis o que ela afirmou:
Queríamos criar oportunidades para candidatos minoritários conseguirem seu primeiro emprego na Apple. Há uma tremenda vantagem nisso e insistimos no fato de que não podemos inovar sem sermos diversificados e inclusivos.
Em parceria com o Thurgood Marshall College Fund, a Apple está comprometida em investir US$40 milhões para criar um banco de dados de formandos/especializados em Ciência da Computação de HBCUs (historically black colleges and universities, ou universidades e instituições comunitárias de ensino superior historicamente negras), treinar os alunos e o corpo docente, bem como oferecer bolsas de estudo. A Apple também criará um programa de estágio remunerado para estudantes promissores.
Junto do NCWIT (National Center for Women and Information Technology, ou Centro Nacional de Tecnologia da Informação para Mulheres), a Apple ajudará mulheres a entrar cada vez mais no setor de tecnologia — US$10 milhões serão investidos pela Maçã para dobrar o número de estágios, bolsas de estudo e de outros recursos suportados pelo NCWIT, além de atingir 10 mil mulheres do Ensino Médio ao longo dos próximos anos.
Além desses investimentos, Smith disse que a Apple está conversando com líderes militares para chegar a uma forma de fornecer treinamento em tecnologia e especialização para os veteranos.
[via The Loop]