A Apple divulgou um novo documento de suporte no qual esclarece mais precisamente o que são e como funcionam as atualizações de seus sistemas operacionais. A publicação não tem muitas novidades, mas conta com uma confirmação interessante por parte da Maçã.
Antes de tudo, é importante entender que a Apple classifica seus updates como atualizações principais e atualizações secundárias.
As primeiras são geralmente identificadas com apenas um número inteiro (como iOS 16 e macOS 13) e, geralmente, fazem alterações importantes de funcionalidade, interface de usuário e aparência geral do sistema em relação à versão anterior.
As segundas, por sua vez, usam um segundo ou até um terceiro número (como o iOS/iPadOS 15.7.1) e são patches de software que “ajudam a proteger ou aprimorar o sistema operacional atual com o objetivo de proteger os dispositivos contra vulnerabilidades de segurança ou privacidade”.
Dessa forma, além de incrementarem as atuais versões principais com novos recursos (como fez o iOS 16.1), as atualizações secundárias também são disponibilizadas para as antigas — mantendo os aparelhos não atualizados protegidos.
Isso pelo menos em partes, visto que a Apple deixou claro no documento (na sua versão em inglês) que “nem todos os problemas de segurança conhecidos são abordados em versões anteriores”, o que acontece por causa da dependência da arquitetura e das alterações de sistema realizadas a cada nova grande atualização.
Como sabemos, alguns dispositivos antigos não suportam mais as atualizações principais atuais, de modo que dependem das atualizações secundárias para se manterem protegidos.
Dessa forma, caso você deseje proteção por completo, é necessário não somente estar com o software, mas também com o hardware atualizado — pelo menos com um dispositivo que ainda receba essas atualizações principais.
