Ontem, no lançamento do Apple Music, os executivos da Maçã foram bem cautelosos nas palavras que usaram para apresentar o serviço. Isso porque, embora certamente seja o desejo da Apple, ele (por enquanto) não oferece nem de perto todo o acervo musical da iTunes Store.
Até o momento, a Apple já firmou acordos que dão ao Music um acervo de mais de 30 milhões de faixas. É um número significativo e correspondente ao de concorrentes como Spotify, mas há diferenças entre os serviços. Taylor Swift, por exemplo, estará no Apple Music mas não consta no Spotify.
Um nome muito forte que ainda não concordou com o modelo de streaming é o dos Beatles, segundo noticiou a Bloomberg. Desde 2010 eles comercializam seus álbuns na iTunes Store, mas por ora não estarão no Apple Music.
O TechCrunch criou uma tabela comparando o Apple Music com o Spotify Premium, o Google Play Music, o Tidal e o Amazon Prime Music:
O período gratuito de três meses do Apple Music e o seu plano familiar de US$15 mensais são certamente duas das suas maiores vantagens em relação à concorrência, sem falar que ele estará embutido nativamente em milhões de iGadgets quando o iOS 8.4 for lançado no final deste mês.
O catálogo do Apple Music tende a evoluir muito com o tempo, ainda mais agora que já foi apresentado ao mundo. Eu diria, inclusive, que esse número de 30 milhões poderá dar um salto já nas próximas três semanas, antes mesmo de ele ser liberado para usuários. Vamos acompanhando.